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Criptomoeda Bitcoin Vault deve ser evitada, segundo vídeo

A Bitcoin Vault é uma criptomoeda que se intitula o “Bitcoin 2.0”. Projetos ambiciosos como esse geralmente terminam, historicamente, em perdas para o investidor.

O youtuber Edilson Lauro, do canal Investimentos Digitais, fez um alerta sobre a criptomoeda. No vídeo publicado em 20 de junho, ele afirma que está “sentindo cheiro de BitConnect”.

Projeto preocupante

O vídeo começa mostrando que, apesar de ser um projeto do fim de março, ele valorizou mais de 1.000%. O Bitcoin Vault, ou BTCV, saltou de US$ 25,53 para US$ 282,65 em 20 de junho.

A linha reta de valorização é apontada por Lauro como “preocupante”. A título de comparação, ele mostrou as variações de preço da Waves, exibindo uma grande diferença.

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Ele afirma:

“Isso aqui tá igual a BitConnect.”

A BitConnect, apenas para lembrar, foi um esquema de pirâmide financeira global que lesou diversas pessoas.

Ele aponta ainda para o fato de não ser possível saber o valor de mercado, uma vez que não há como precisar o montante em circulação.

Este é outro ponto controverso do BTCV. A empresa monopoliza o processo de mineração.

Além disso, por conta deste fator, transações na rede podem ser revertidas em até 24 horas após realizadas.

Planos binários para minerar?

A empresa abre a mineração para aqueles que quiserem adquirir “planos” por meio da empresa Mining City.

O usuário “investe” uma quantia e começa a supostamente minerar o criptoativo. Para cada plano, o cliente ganha uma quantidade de pontos binários – típicos de esquema de marketing multinível.

Lauro afirma:

“Pura e simplesmente moeda de piramideiro.”

Sobre os canais que divulgam a criptomoeda, ele afirma que “só canal que fala de pirâmide” divulga. O youtuber completa:

“Nenhum canal sério que fala sobre criptomoeda trouxe [o assunto sobre o BTCV].”

A única coisa “inovadora” do projeto, de acordo com Lauro, é a opção de reverter a transação. Contudo, o youtuber defende que tal funcionalidade não é viável de ser utilizada.

Ele conclui afirmando que não compraria, por considerar uma “furada”.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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