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A Genesis, subsidiária de empréstimos do Digital Currency Group (DCG), havia chegado a um acordo global em relação às suas dívidas aos credores. Contudo, o DCG anunciou nesta terça-feira (25) que alguns credores da empresa rejeitaram o plano de reestruturação.
De acordo com uma reportagem da Reuters, credores da unidade falida decidiram abandonar um acordo de reestruturação anterior que previa a venda da Genesis para pagar parte dos US$ 3,4 bilhões aos credores. Conforme informou o DCG, desde o acordo há dois meses, alguns credores levantaram novas demandas.
“Mais de dois meses depois que todas as partes concordaram com um acordo abrangente submetido pela Genesis Capital ao tribunal de falências, um grupo de credores da Genesis Capital renegou e levantou todas as novas demandas”, disse o DCG no Twitter. “Não sabemos se as centenas de milhares de credores individuais estão cientes desse desenvolvimento. Mas a última manobra vai prolongar o processo judicial.”
A empresa de empréstimo de criptomoedas entrou com pedido de proteção contra falência em janeiro deste ano. Isso ocorreu após a Genesis não conseguir se recuperar dos golpes financeiros provocados pelo colapso do fundo de hedge Three Arrows Capital (3AC) e da exchanges de criptomoedas FTX.
Conforme noticiou o CriptoFácil, a empresa interrompeu os saques em novembro, dias após o fim da FTX. Segundo informou a empresa na época, a inadimplência da 3AC impactou de forma negativa a sua liquidez. E, embora tenha reforçado a liquidez, o colapso da FTX provocou um alto nível de saques que excedeu mais uma vez a liquidez da Genesis.
Em fevereiro, a Genesis e DCG chegaram a um acordo com seus credores. De acordo com informações, o acordo incluía propostas para liquidar a carteira de empréstimos da Genesis e vender as entidades falidas da empresa.
A Genesis tem uma dívida de mais de US$ 3,6 bilhões apenas com os seus 50 maiores credores. A lista de credores inclui a exchange de criptomoedas Gemini, com quem a Genesis compartilhava o produto Earn, que foi encerrado após a crise da empresa.
“O DCG continua comprometido em alcançar um resultado justo para todos e, enquanto esperamos um processo de mediação construtivo, teremos que pesar quaisquer novas demandas em relação às concessões que fizemos anteriormente”, disse a empresa em comunicado de hoje.
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