Economia

CPI das pirâmides visa criar ambiente seguro para explorar potencial das criptomoedas, diz Aureo Ribeiro

Conforme adiantou o CriptoFácil, foi instalada nesta terça-feira (13) em Brasília a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras que usam criptomoedas como isca para atrair vítimas.

Os parlamentares que participaram da comissão indicaram o deputado Aureo Ribeiro, do Solidariedade-RJ, para presidir os trabalhos da CPI. O objetivo da comissão é apurar golpes e crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas com criptomoedas.

Após a posse, o deputado destacou que a CPI irá investigar empresas do setor, incluindo exchanges e tokenizadoras, a fim de garantir que elas estão seguindo as regras para identificar qualquer atividade criminosa no país e proteger os investidores.

CPI das criptomoedas

Além disso, Ribeiro enfatizou que o objetivo da investigação não é sufocar o mercado cripto. Em vez disso, a CPI visa criar um ambiente mais seguro para que se possa explorar todo o potencial dos ativos digitais:

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

“A CPI não tem intenção de sufocar o desenvolvimento do mercado de criptoativos ou criar um ambiente hostil para as inovações tecnológicas”, destacou o deputado. Ele acrescentou que o intuito é “fomentar um ambiente seguro e saudável” no Brasil para a exploração do potencial das criptomoedas.

Ao mesmo tempo, a CPI almeja proteger os investidores e evitar que criminosos se beneficiem das oportunidades das criptomoedas. De acordo com o deputado, casos como o de Terra (LUNA) e da FTX reforçam a necessidade urgente de uma supervisão mais efetiva do setor.

Na sessão, Ribeiro também disse que vai convocar reguladores do mercado, como CVM e Banco Central, bem como as principais empresas do setor de criptomoedas. Na semana passada, Ribeiro afirmou que deve convocar a Binance e Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o “Faraó dos Bitcoins”, para prestarem depoimento.

Também devem ser convocados representantes da Atlas Quantum e da Braiscompany, esquemas apontados como pirâmides financeiras.

Com duração de 60 dias, a CPI das pirâmides de criptomoedas tem previsão de ter fim no dia 12 de outubro de 2023. Mas pode haver uma prorrogação de mais 60 dias.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.