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Coronavírus: criptomoeda dispara 137% após surgimento de nova variante

O surgimento da nova variante do coronavírus, intitulada Omicron, alertou os mercados no final da semana passada. Com isso, tanto as bolsas de valores quanto as criptomoedas registraram fortes perdas devido ao risco de mais contaminações e mortes.

No entanto, um token se beneficiou deste movimento: o Omicron (OMIC). Nesta segunda-feira (29), o token chegou a disparar 137% e superar R$ 1.900. No entanto, a valorização chega a mais de 900% desde 17 de novembro, quando o OMIC atingiu sua mínima histórica.

Esta nova valorização é fruto de um fator comum no mercado de criptomoedas: a coincidência de nomes. Tanto a OMIC quanto a variante do coronavírus possuem o mesmo nome: Omicron.

Logo, a nova variante pode ter contribuído para a valorização. De acordo com o CoinGecko, o preço do OMIC operava na região de R$ 368 Até o dia 27. Quando o alerta sobre a variante Omicron veio ao mundo, o preço do token disparou.

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Sobre o token

O token OMIC é um protocolo de moeda de reserva descentralizada que opera na rede Arbitrum. Este token é lastreado por uma cesta de ativos. Ele surgiu por meio de um fork na OlympusDAO, um projeto de finanças descentralizadas (DeFi).

Lançado no início do mês, o OMIC não tem nada a ver com a variante do coronavírus, exceto o nome. De fato, o white paper do projeto não faz menção do vírus em sua documentação e seu nome foi dado antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) descobrir e nomear a nova variante.

Em outras palavras, o projeto também não se aproveitou do temor pela nova variante para conseguir ganhar destaque. O OMIC ocupa a longínqua 3.420ª posição no CoinMarketCap e não é negociado em nenhuma grande exchange. Seu volume aumentou 81% e superou R$ 3,4 bilhões.

Mais uma coincidência

Não é a primeira vez que uma coincidência de nomes causa valorizações expressivas em criptomoedas. As criptomoedas-meme de cachorro realizam esses movimentos constantemente.

Por exemplo, a Floki Inu (FLOKI)  chegou a dobrar de preço em setembro após o bilionário Elon Musk publicar uma foto de seu cachorro da mesma raça. Mais recentemente, a criptomoeda StarLink (STARL) também se valorizou depois que a SpaceX lançou sua rede de satélites com o mesmo nome.

Normalmente, tratam-se de criptomoedas cuja posição e valor de mercado são pouco relevantes, o que torna mais fácil realizar manipulações. Após a forte valorização, o preço eventualmente tende a corrigir com a mesma intensidade.

Até o momento da escrita deste texto, o OMIC ainda acumula valorização de 76% e seu preço opera em R$ 3.380.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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