Conheça 4 regiões que foram destaque no universo dos criptoativos em 2018

Desde o seu surgimento, no decorrer de todos os últimos anos, as criptomoedas sofreram diversas muitas mudanças, fazendo com que novos centros focados em criptoativos surgissem em todo o mundo. Zug, Praga e outros lugares que voltaram suas atenções para blockchain dominaram as manchetes. Existem muitas outras regiões, como Malta, Coreia do Sul, Hong Kong e Japão, que também estão tornando-se rapidamente centros importantes para as criptomoedas.

Japão

O Japão começou realmente a ganhar força em 2017, no que diz respeito à adoção das criptomoedas, e o país continuou esse esforço em 2018. Além disso, a Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) promulgou o “Payment Services Act” em 1º de abril de 2017. Em dois anos, os funcionários do país vêm criando uma ampla gama de regras regulatórias em torno das moedas digitais. O país tem uma grande quantidade de startups e outros empreendimentos envolvendo criptoativos que desejam montar seus modelos de negócios na região. Esta tendência está em curso há 12 meses.

Por exemplo, em 2018, a FSA determinou que as plataformas de câmbio devem adicionar certos recursos de segurança, como o armazenamento offline da carteira, depois de lidar com o caso da violação da Coincheck. Em dezembro passado, a FSA publicou seu relatório final que delineou certos requisitos para provedores de serviços envolvendo criptomoedas. Mesmo com todas as novas regras, o Japão tem um hub de criptomoedas. No mês passado, a FSA disse que 190 empresas estão procurando entrar no próspero ecossistema de criptomoedas do Japão.

Malta

A República de Malta, um país insular europeu no Mar Mediterrâneo, também tornou-se um foco de criptomoedas no ano passado. Similarmente ao Japão, a região lançou um programa de “Blockchain Strategy” que foi apoiado pelo primeiro-ministro maltês Joseph Muscat em abril de 2017. Em 2018, a área realmente começou chamar a atenção de uma grande quantidade de negócios para o país. O governo maltês criou a Autoridade de Inovação em Inovação Digital (MDIA), que fornece apoio regulatório dentro da ilha.

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Plataformas de negociação conhecidas como Binance, Waves, Okex e Bittrex iniciaram operações em Malta em 2018. Em novembro, os reguladores de Malta publicaram os critérios de teste para projetos de tecnologia de contabilidade distribuída (DLTs) e ICOs. Ao longo do ano, Malta tornou-se notória sendo uma região mais avançada em relação às soluções envolvendo criptomoedas e blockchain.

Coreia do Sul

Embora a Coreia do Sul tenha sido destaque em relação à regulação em 2018, o país ainda é um dos principais destinos quando trata-se de aceitação de criptomoedas. Mais uma vez, como muitos outros centros, a febre das criptomoedas da Coreia do Sul começou em 2017 com grandes volumes de comércio provenientes de exchanges como Bithumb e Upbit. Depois disso, ocorreram muitas notícias sobre as autoridades sul-coreanas apertando o cerco às regulamentações nos dois primeiros meses de 2018. Com as novas regras impostas, a Coreia do Sul promulgou um protocolo de nome real, um sistema que requer que os operadores de criptomoedas apresentem identificação às exchanges.

Hong Kong

Hong Kong sempre esteve cheia de energia capitalista e empreendedorismo, mas desde que a China baniu a negociação de ICOs, Hong Kong tem sido uma meca para a revolução digital. Muitas empresas de criptomoedas operam na região, incluindo empresas como Anx, Bitspark, 300cubits, Bit-z, Okcoin, Block Genesis, IOHK e BTCC. Em maio, o governo de Hong Kong publicou seu Relatório de Avaliação de Risco de Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo de 2018, que observou que os sindicatos do crime organizado não estavam usando o Bitcoin.

Em agosto passado, as autoridades de Hong Kong vêm tentando atrair talentos em tecnologia financeira e startups de blockchain. Em 2018, Bitmain, Canaan e Ebang entraram com pedidos iniciais de ações (IPOs) no país. Em novembro, a Comissão de Valores e Futuros de Hong Kong publicou duas circulares, que descrevem novas diretrizes regulatórias para operações com criptomoedas na região. Mesmo que as regras se apliquem a todas as formas de intermediários do ecossistema, as empresas ainda estão migrando para Hong Kong para operar lá.

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Amanda Bastiani

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