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Como funciona a dinâmica entre o hashrate e o valor de um criptoativo?

Hashrate é um termo comum no mundo das criptoativos, principalmente quando se fala em mineração. Trata-se de uma medida utilizada para calcular a velocidade de resolução do código de uma blockchain.

Por exemplo, no dia 08 de abril, o hashrate da Litecoin bateu seu recorde, chegando a 359 terahash por segundo, conforme relatado pela CryptoSlate. O exemplo da Litecoin é interessante pois o recorde foi batido justamente quando o valor do LTC avançou acima do triplo do que foi apresentado no último dia de dezembro – saltando de US$30,47 para US$93,82.

Indicador de confiança

Seria esse exemplo suficiente para afirmar que o hashrate acompanha o valor do ativo? No mesmo gráfico utilizado pela CryptoSlate, o hashrate da Litecoin entrou em um lento declínio enquanto seu valor apresentava a mesma movimentação ao longo de 2018. Os indicadores entraram em um compasso ainda maior quando o LTC ficou na zona dos US$30 durante todo o mês de dezembro.

Utilizando o Bitcoin como exemplo desta vez, nota-se um padrão. Em outubro, quando o hashrate estava em alta, acreditou-se que o BTC havia formado um fundo na região de US$6 mil. Isso criou confiança, fazendo com que o hashrate aumentasse. Após a queda iniciada em novembro, o hashrate entrou em declínio.

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O hashrate do Bitcoin voltou a crescer no fim de dezembro, quando havia uma crença de que a criptomoeda se estabeleceria em US$4 mil. Quando o valor voltou a declinar em janeiro, o hashrate acompanhou. Em fevereiro, quando sinais de recuperação foram apresentados, o hashrate também avançou.

Aparentemente, o hashrate avança quando há confiança no potencial do ativo – ou seja, o hardware desligado durante a baixa é religado. Quando o valor entra em constante declínio, basta desconectar o dispositivo e o hashrate cai.

Portanto, é possível dizer que o hashrate é um indicador de confiança que os mineradores de uma rede têm em relação ao desempenho de sua criptomoeda nativa – consequentemente, ela acompanha o valor da moeda.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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