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Começam as buscas por criptomoedas de pirâmide que atuava em Jundiaí

O Grupo Moreira era uma empresa que oferecia rendimentos em criptomoedas na área de Jundiaí, em São Paulo.

Em outubro de 2019, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) obteve liminar que tornou indisponíveis bens dos sócios.

Agora, segundo informações compartilhadas com o CriptoFácil, as buscas pelas criptomoedas do Grupo Moreira começaram.

Busca por criptomoedas tem início

Na época em que o MPSP conseguiu a liminar, o parquet afirmou que existiam indícios de prática de pirâmide financeira.

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Além disso, também existem indícios da prática de crimes contra a economia popular.

O Grupo Moreira, também conhecido como RDA, conta com três principais sócios: Ronaldo Douglas Barros Moreira, Anderson Rodrigo de Barros Moreira e Dario Rogério de Barros Moreira.

Os rendimentos oferecidos pelo grupo chegavam a até 4% ao mês. A RDA não possui registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para ofertas tais rendimentos.

Em outubro de 2019, foram bloqueados imóveis, veículos, contas bancárias e aplicações financeiras. Contudo, ficaram de fora as criptomoedas.

Uma fonte compartilhou com o CriptoFácil ofícios recentes encaminhados pelo Poder Judiciário de São Paulo. O intuito é buscar as criptomoedas dos membros da RDA.

Ao todo, quatro ofícios foram encaminhados, todos referentes a diferentes processos.

Um deles, exposto na imagem abaixo, foi movido por um idoso que perdeu dinheiro quando a RDA interrompeu os pagamentos:

Ofício buscando criptomoedas da pirâmide financeira RDA

Rombo de R$ 1 bilhão

Estima-se que o grupo tenha captado R$ 1 bilhão em investimentos, aportados por mais de 10 mil clientes.

Ronaldo Douglas Barros Moreira tem mais de 1.600 processos no qual figura como réu.

Ademais, alguns de seus bens começaram a ser leiloados em 2019, embora o grupo não pague seus clientes desde 2014.

Um imóvel pertencente a Ronaldo foi leiloado por mais de R$ 1,8 milhão. Após quase um mês sem lances, a venda do imóvel foi tentada por metade do preço.

Entretanto, o leilão foi fechado sem lances. Em 2018, Ronaldo foi condenado pela CVM por realizar ofertas no mercado de capitais sem registro.

À época, ele foi condenado a uma multa de R$ 300 mil, além de não poder atuar no mercado financeiro por 84 meses.

Tendo em vista as ações judiciais ainda em curso, muitos clientes ainda não receberam os valores que lhes são devidos.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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