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Coinbase olha além dos EUA com plataforma internacional

A Coinbase é a mais recente grande exchange a lançar uma oferta especificamente para clientes fora dos EUA. A Coinbase International, lançada hoje, atenderá inicialmente clientes institucionais, de acordo com um post da empresa. A plataforma oferece swaps perpétuos, um derivativo semelhante a um contrato futuro, sobre ETH e BTC, com alavancagem de até cinco vezes.

O preço das ações da empresa saltou mais de 4% com a notícia, de acordo com o The Defiant Terminal. Por outro lado, o QQQ, que acompanha o Nasdaq 100, caiu quase um ponto percentual no mesmo período.

A plataforma internacional faz parte dos planos mais amplos da Coinbase para desenvolver sua presença fora dos EUA, que a empresa delineou no ano passado. A tentativa da empresa de atrair clientes internacionais vem na esteira de movimentos semelhantes de outras companhias americanas.

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A Gemini, por exemplo, com sede nos Estados Unidos e a nona maior exchange de criptomoedas em volume, lançou ontem uma plataforma de derivativos fora dos Estados Unidos. Além disso, a Kraken, terceira maior exchange em volume, que resolveu uma ação judicial com a SEC no ano passado, registrou uma subsidiária no Banco Central da Irlanda no mês passado. O objetivo é atender clientes europeus.

Coinbase mira expansão global

A Coinbase já está envolvida em várias disputas legais com a SEC. Por isso, está mostrando que também está disposta a olhar além de seu mercado doméstico. Com as principais empresas dos EUA procurando desenvolver seus negócios em outros lugares, a pressão pode aumentar sobre os legisladores dos EUA para tornar as leis do país mais amigáveis ​​para empresas com foco em blockchain.

A empresa citou os esforços de outras jurisdições para se tornarem “centros cripto” como um motivo para expandir seus negócios a nível global. E há evidências de progresso na regulamentação de criptomoedas fora dos Estados Unidos. A União Europeia, por exemplo, aprovou recentemente o MiCA, que visa fornecer clareza regulatória para empresas de blockchain que operam no bloco.

Hong Kong sinalizou em março que esclarecerá como as empresas podem se registrar como Virtual Asset Service Providers (VASPs), designação desenvolvida pela Financial Action Task Force, uma organização intergovernamental. A Kraken se registrou como VASP na Irlanda.

Os Emirados Árabes Unidos também vêm desenvolvendo sua presença cripto. Nesse sentido, a Bybit, a sétima maior exchange cripto, anunciou sua nova sede em Dubai no mês passado.

*Tradução do artigo “Coinbase Looks Beyond The U.S. With International Exchange” com autorização do The Defiant.

Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

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The Defiant

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