A Bolsa Mercantil de Chicago (CME) anunciou que fechará seu pregão na sexta-feira, 13 de março, informou a CNBC nesta quarta-feira, 11 de março. A bolsa de derivativos, que facilita a negociação de contratos vinculados a petróleo, produtos agrícolas, ações e Bitcoin, disse que tomou a decisão como precaução devido ao coronavírus.
“Nenhum caso de coronavírus foi relatado no pregão ou no prédio da Junta Comercial de Chicago. A reabertura do pregão será avaliada à medida que mais orientações médicas sobre o coronavírus estiverem disponíveis”, afirmou a CME em um comunicado.
Apesar do fechamento do pregão, a sede da empresa permanecerá aberta. Aproximadamente 450 pessoas negociam ou trabalham no pregão da CME, de acordo com uma porta-voz. A CME também é uma das poucas bolsas nos EUA que oferece contratos de derivativos Bitcoin, sendo a outra notável a Bakkt, apoiada pela Intercontinental Exchange.
Atualmente, existem 1.107 casos confirmados de coronavírus nos EUA, sendo 25 em Illinois, estado de origem do CME. O aumento dos casos e a classificação do coronavírus como pandemia pela OMS deverão servir para aumentar os cuidados com a doença, que já havia afetado a demanda pelos futuros de Bitcoin.
Enquanto isso, um porta-voz da Intercontinental Exchange (ICE), empresa dona da Bolsa de Nova York (NYSE) e da Bakkt, disse que não tinha planos de fechar seu pregão em Wall Street. Existem mais de 200 casos confirmados de coronavírus em Nova York. Em fevereiro, a Fox News informou que a NYSE estava se preparando para o possível fechamento de seu pregão.
A Nasdaq, com sede em Nova York, planeja se preparar para um pregão de backup e instalação de dados no centro de negócios Navy Yard da Filadélfia, de acordo com o The Philadelphia Inquirer.
Em Wall Street, as empresas estão permitindo que seus comerciantes trabalhem remotamente graças às bênçãos da Autoridade Reguladora da Indústria Financeira (FINRA, na sigla em inglês). Empresas de serviços financeiros, como o banco Wells Fargo e a gestora de ativos BlackRock, confirmaram casos de coronavírus em seus escritórios.
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