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Cisco quer garantir rede 5G com blockchain

A Cisco, gigante de tecnologia de rede com sede na Califórnia, obteve uma patente que permite utilizar a tecnologia blockchain para proteção de dados em rede de telecomunicações 5G. O objetivo é gerenciar sessões de dados entre usuário e equipe em dispositivos como smartphones, computadores e redes virtuais. As informações foram divulgadas pelo site de notícias Coindesk no dia 29 de novembro.

Em junho de 2018, a companhia submeteu um pedido de patente para uma plataforma blockchain que pudesse ser integrada, de forma nativa, à redes sem fio. A solicitação foi divulgadas pelo Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (UPSTO, na sigla em inglês), no dia 26 de novembro.

Arquitetura inovadora

Essa tecnologia é capaz de administrar parte da troca de dados em uma rede e em dispositivo conectado através da interface blockchain. A companhia descreveu como a rede tecnologia pode ser usada para suportar segmentos de rede, referindo-se a arquitetura que permite que diversas redes virtuais independentes sejam executadas na mesma estrutura e de maneira mais eficiente:

Essa arquitetura suporta segmentos de rede que empregam um conjunto isolado de recursos programáveis ​​que podem implementar funções de rede individuais e/ou serviços de aplicativos por meio de programas de software em um respectivo segmento de rede, sem interferir em outras funções e serviços em segmentos de rede coexistentes”, informa o documento.

A Cisco faz parte de um grupo de empresas de tecnologia que está investindo e explorando maneiras de integrar o blockchain à Internet das Coisas (IoT), visando uma aplicação prática da tecnologia.

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Em setembro de 2019, a companhia fez uma parceria com um provedor de serviços de inteligência artificial (IA), o SingularityNet. A iniciativa tinha como objetivo promover a descentralização dos sistemas de IA para impedir que apenas uma fonte concentrasse a capacidade dos computadores aprenderem por meio da tecnologia blockchain.

Além disso, a Cisco também está focada em usar o blockchain para promover a segurança em ambientes de bate-papos em grupos em uma rede.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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