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A vida para os mineradores de Bitcoin não está sendo fácil na China, já que mais uma província chinesa anunciou que vai proibir a mineração de BTC na região. Após Qinghai, Xinjiang e Mongólia Interior, a província de Yunnan informou que não irá mais permitir a atividade.
De acordo com um comunicado da província, todas as operações de mineração de criptomoedas devem ser encerradas.
Além disso, a mídia chinesa informou que as proibições são uma resposta às preocupações do governo sobre as indústrias de alto consumo de energia e poluição ambiental.
Ao mesmo tempo, a determinação segue as diretrizes do Conselho de Estado para manter a estabilidade financeira por meio do combate à mineração e comércio de criptomoedas.
O anúncio de Yunnan segue a mesma lógica da ordem emitida por Qinghai. Ou seja, a província restringe não apenas os mineradores chineses, mas também indivíduos e estabelecimentos que apoiem a atividade direta ou indiretamente.
Mais precisamente, Yunnan está proibindo quaisquer autoridades locais de estabeleceres novos projetos de mineração de criptomoedas. Enquanto isso, os projetos existentes são condenados a fechar.
Nessa lógica, mesmo aqueles que operam disfarçados, na forma de supercomputadores ou data centers, também foram avisados para interromperem as operações imediatamente.
Em Yunnan, nenhuma empresa está autorizada a fornecer instalações, eletricidade ou outros serviços de apoio aos mineradores. Dessa forma, qualquer pessoa física ou jurídica envolvida em tais atividades será obrigada a enfrentar a lei.
Ao impor essa ordem de fechamento, as autoridades informaram que iniciarão visitas de inspeção aleatórias para fiscalizar as empresas.
Nesse sentido, as companhias estão sendo aconselhadas a se prepararem para tais exercícios de fiscalização. Em outras palavras, precisam reunir a documentação pertinente e as evidências de suporte, caso estejam sendo questionadas.
A China tem sido o centro da mineração de Bitcoin desde que a indústria foi criada. Mais de dois terços do total de hash rate de Bitcoin foram domiciliados no país. Contudo, de acordo com o governo chinês, o objetivo é que nenhum hash rate emane da China no futuro.
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