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Chile pode ser o 2º país do mundo a ter bitcoin como moeda legal

A oficialização do Bitcoin como moeda em El Salvador gerou uma onda global de debate que atingiu o sul da América Latina, mais precisamente ao Chile.

O país pode ser o próximo a aderir a esta onda, tornando-se o segundo país do mundo a adotar a criptomoedas. Mas, para isso, uma proposta apresentada à Comissão Constituinte pela ONG Bitcoin Chile precisa ser aprovada.

A proposta está em tramitação na secretaria constitucional desde sua apresentação em dezembro de 2021. Além disso, ainda não há data definida para sua discussão em plenário.

Conforme declararam os proponentes, o projeto está dividido em três eixos principais. Se aprovada, a proposta provocaria uma mudança radical na constituição e na vida dos chilenos.

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Os três eixos apresentados são: Bitcoin como moeda legal, blockchain para gerenciamento de dados públicos e finanças descentralizadas para eliminar a desigualdade.

Bitcoin no Chile

O objetivo é que o estado adote essas tecnologias para resolver os problemas que o atual modelo econômico e administrativo apresenta.

De acordo com Miguel Klagges, presidente da ONG, eles procuram com a proposta melhorar a vida das pessoas por meio da tecnologia.

“Muitas pessoas pensaram que estávamos tentando propor uma lei sobre impostos e coisas assim. Pelo contrário, estamos propondo princípios e direitos fundamentais”, disse.

No eixo Bitcoin, a organização especifica que a nova constituição deve incluir princípios que reconheçam a criptomoeda como uma forma válida de dinheiro. Além disso, deve incorporar fundamentos baseados na descentralização do dinheiro.

“Com isso, busca-se eliminar o poder centralizado do Banco Central, seu impacto na economia e na inflação no Chile, que atualmente bate recordes mensais”, aponta.

Eles destacam também que a impressão infinita de cédulas sem lastro pelo Banco Central é insustentável e produz inflação e prejudica os setores mais vulneráveis ​​do país.

“É tempo suficiente para que sejam geradas no mundo as condições necessárias para fazer a transição de uma economia centralizada para uma descentralizada, com uma política monetária confiável e previsível. (…) O Bitcoin resolve o problema da inflação, dando mais de um século para que os ajustes necessários ocorram na economia, até que a inflação seja completamente eliminada”, afirmam.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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