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Chefe de criptoativos da Venezuela pede que população use o Petro para remessas

Recentemente, Joselit Ramírez, superintendente da Superintendência Nacional de Criptoativos e Atividades Conexas da Venezuela (SUNACRIP, na sigla em espanhol), apareceu na rádio nacional para encorajar as pessoas a usarem a criptomoeda do estado venezuelano, o Petro. Ramírez lembrou aos ouvintes que o “Sistema Patria” agora estava online e disponível para pagamentos e transferências simples e seguras, conforme mostra o artigo publicado pela News BTC.

A governo da Venezuela foi um dos primeiros países do mundo a criar sua própria criptomoeda. O Petro é supostamente apoiado pelas reservas de petróleo da nação. Porém, a Venezuela ainda está tentando fazer com que as pessoas usem seu criptoativo.

De acordo com um post no site do vice-presidente da Venezuela nesta segunda-feira, 26 de agosto, Joselit Ramírez instou os ouvintes a usarem o recém-criado sistema nacional de remessas durante um programa de rádio apresentado por ele mesmo e dedicado ao tema dos criptoativos. O programa foi transmitido pela rede nacional de rádio patrocinada pelo estado, a Radio Nacional de Venezuela.

A SUNACRIP, de acordo com seu site, é um órgão autônomo dedicado a regular as atividades com criptoativos

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Durante a transmissão de rádio, Ramírez afirmou que o recém-concluído “Sistema Patricia”, projetado para enviar dinheiro do exterior para a Venezuela, era rápido e seguro, embora menos propenso a pressões inflacionárias do que as alternativas anteriores. O regulador disse:

“É a maneira mais fácil e segura de enviar dinheiro, e é a única maneira pela qual a renda não é depreciada.”

Ele acrescentou que o Petro foi lançado por Nicolás Maduro em janeiro passado como um meio de lutar contra o dólar norte-americano e ajudar a nação a “curar as feridas da guerra”.

Ramírez continuou, argumentando que o mundo está evoluindo e, portanto, precisa de novos sistemas de pagamento. Ele afirmou:

“O sistema financeiro tradicional não é mais suficiente. É por isso que as criptomoedas chegam para abrir os olhos para o mundo econômico.”

Desde que o Petro foi lançado no ano passado, tem havido pouca evidência de qualquer adoção na Venezuela, apesar dos esforços contínuos do governo para encorajar seu uso. Parece altamente duvidoso que o esforço feito pelo governo também seja amplamente difundido em breve.

A gravidade da hiperinflação que assolou a Venezuela nos últimos anos fez com que muitos defensores dos criptoativos argumentassem que a nação representa um candidato importante para ser o cenário do primeiro exemplo de “hiper-bitcoinização” (uma rejeição à moeda fiduciária a favor do Bitcoin). Esforços isolados de mineração e relatos ocasionais de famílias usando Bitcoin para proteger sua riqueza contra um bolívar (moeda venezuelana) em rápida deterioração alimentam essa narrativa romântica, mas discutível.

Leia também: Governo da Venezuela converte taxas fiscais em Bitcoin para evitar sanções dos EUA

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Amanda Bastiani

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