Chainlink impulsionou setor de DeFi para US$ 203 bilhões, diz BofA; veja previsões

A Chainlink (LINK), uma criptomoeda um tanto quanto desprestigiada, pode ter sido uma das principais responsáveis por impulsionar o setor de finanças descentralizadas (DeFi) para cerca de US$ 203 bilhões em valor total bloqueado (TVL). 

A afirmação foi feita pelo Bank of America (BofA) em um relatório de pesquisa recente liderado pelo analista Alkesh Shah e acessado pelo CoinDesk.

Segundo o relatório, a adoção e o crescimento de DeFi no ano passado foram impulsionados pela “capacidade de contratos inteligentes híbridos, ou acordos digitais auto-executáveis ​​e à prova de adulteração, de acessar dados do mundo real de forma verificável e segura por meio de nós oracle, como preços de mercado, hora do dia, tempo e localização GPS”.

Chainlink no setor de DeFi

Segundo DeFi Llama, Chainlink é, hoje, a maior rede oracle do mercado. São 135 protocolos protegidos, um TVL de US$ 51,98 bilhões e uma participação de 24,61%.

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Fundada em 2017, Chainlink permite que blockchains interajam com segurança com feeds de dados externos, eventos e métodos de pagamento por meio de uma rede oracle descentralizada.

Conforme destacou o BofA, em 15 de fevereiro, os oracles Chainlink garantiram mais de US$ 60 bilhões em depósitos em contratos inteligentes. O valor está consideravelmente acima dos US$ 7 bilhões no final de 2020.

Além disso, a rede gerou mais de 2,5 milhões de números aleatórios verificáveis ​​para distribuição de jogos e NFTs. No final de 2020, este número era próximo de zero, segundo o relatório.

O BofA observou ainda que mais de 1.100 projetos alavancam a rede da Chainlink. E empresas como Associated Press, AccuWeather, Sportmonks e 800 outras lançaram nós oracle para monetizar seus dados.

“Oracles também permitem a próxima geração de casos de uso de blockchain, que exigem dados do mundo real e podem atrapalhar indústrias maduras”, disseram os analistas do banco.

Por fim, após conversas com o cofundador da Chainlink, Sergey Nazarov, o banco afirmou que Chainlink pode acelerar a adoção de blockchains de próxima geração em finanças, seguros, cadeia de suprimentos, jogos e jogos de azar.

Vale a pena investir em Chainlink (LINK)?

A rede Chainlink é alimentada pelo token nativo LINK. Com um valor de mercado de US$ 7,33 bilhões, o criptoativo é a 22º maior em valor de mercado.

No momento da escrita desta matéria, LINK está custando US$ 15,70, tendo recuado cerca de 6% nas últimas 24 horas.

O ciclo atual do mercado não está favorecendo LINK no curto prazo. Mas para investimentos a longo prazo, a criptomoeda pode ser uma boa opção de diversificação. Para o analista Kelvin Maina, a previsão para LINK em 2022 é otimista:

“Espero que os preços fechem o ano acima do nível de resistência de US$ 28. Minha visão é que até o final do ano os preços terão quebrado a resistência”, disse.

Caso a previsão se confirme, será uma alta de quase 80% em relação ao preço atual.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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