Foto: Freepik
Mais uma vez, a Binance, uma das maiores exchanges do mundo em volume negociado, está na mira dos reguladores.
Dessa vez, foi a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) dos Estados Unidos que iniciou uma investigação contra a Binance devido a supostas negociações com informações privilegiadas.
Foi o que afirmou a Bloomberg, citando fontes com conhecimento do caso que preferiram não divulgar suas identidades.
Segundo a agência de notícias, a Binance Holdings Ltd. teria usado essas informações privilegiadas para manipulação de mercado.
Como parte da investigação, as autoridades têm investigado se a Binance ou sua equipe lucraram tirando proveito de seus clientes. Para dar andamento às investigações, a CFTC tem procurado possíveis testemunhas nas últimas semanas.
Em resposta, a exchange afirmou que não tolera negociações com informações privilegiadas:
“Na Binance, temos uma política de tolerância zero para informações privilegiadas e um código de ética estrito relacionado a qualquer tipo de comportamento que possa ter um impacto negativo sobre nossos clientes ou indústria”, disse a exchange à Bloomberg.
De acordo com a exchange, a equipe de segurança da Binance sempre zela para que nenhuma irregularidade ocorra. Ou, caso ocorra, os malfeitores são responsabilizados por isso.
Esta não é, no entanto, a primeira vez que a Bloomberg informa sobre a investigação da CFTC contra a exchange.
Afinal, no início de março, a CFTC teria iniciado uma investigação contra a Binance para descobrir se a exchange violou as regras ao permitir que os estadunidenses negociassem em sua plataforma, que não está registrada na agência.
Mais recentemente, em maio deste ano, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a Binance Holdings Ltd. também passou a ser investigada pelo Departamento de Justiça (DOJ) e pelo Internal Revenue Service (IRS), a Receita Federal dos Estados Unidos.
As autoridades investigam crimes fiscais e lavagem de dinheiro praticados pela exchange de criptomoedas.
Na ocasião, a porta-voz da Binance, Jessica Jung, afirmou que a empresa leva suas obrigações legais a sério. Além disso, Jung disse que a empresa se esforça para combater a lavagem de dinheiro:
“Levamos nossas obrigações legais muito a sério e nos envolvemos com os reguladores e agentes da lei de forma colaborativa”.
Leia também: Governo de El Salvador aproveita queda do mercado e compra mais 150 bitcoins
Leia também: BTG vai lançar plataforma para compra direta de criptomoedas “Mynt”
Leia também: Nova queda atinge o mercado de criptomoedas e Bitcoin vai a US$ 44 mil
This website uses cookies.