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CEO da Binance: “divisão dos EUA receberá grande investimento e dará entrada em IPO”

Changpeng “CZ” Zhao, o fundador e o CEO da Binance, declarou que a divisão da exchange nos Estados Unidos receberá um grande investimento. Conforme as palavras do CEO, a empresa deve receber algumas “centenas de milhões de dólares” em até dois meses.

A fala ocorreu durante o New Economy Forum, realizado nesta sexta-feira (19) em Cingapura. No mesmo evento, Zhao disse que a corretora tem planos de abrir capital em bolsa. No entanto, a fase de IPO deve ocorrer no médio prazo, ao longo dos próximos três anos.

“O IPO da Coinbase servirá a base para o que poderemos fazer com a Binance US. No entanto, provavelmente é melhor ter algumas rodadas de financiamento antes disso, disse Zhao.”

Com mais de US$ 1,2 bilhão negociados nas últimas 24 horas, a Binance US é atualmente a terceira maior exchange dos EUA, atrás da Coinbase e Kraken.

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Nova sede e desafios regulatórios

Durante o evento, Zhao também comentou sobre o estabelecimento de um escritório físico para a Binance. A exchange possui jurisdição em Malta, mas não possui uma sede ou escritório fixo em nenhum país, apenas representantes locais.

Este aspecto sempre foi um ponto-chave para Zhao, que sempre defendeu que a Binance pode muito bem sobreviver sem um escritório físico. Contudo, o CEO voltou atrás e disse que a exchange deve adotar uma sede fixa.

No mês de setembro, Zhao afirmou que a Binance precisará de “uma entidade centralizada para funcionar bem com os reguladores.” Essa afirmação foi repetida no evento de Cingapura e foi além, dizendo que um anúncio será feito em breve.

“Há alguns países que são muito pró-criptomoedas e temos uma configuração de sede já planejada, mas não posso anunciá-la hoje. Nós seremos capazes de divulgar isso em um período muito curto “, disse Zhao.

O CEO também destacou que a Binance está mudando em termos de atuação. A empresa surgiu como uma companhia de tecnologia e criptomoedas, mas aos poucos está se tornando uma companhia financeira completa.

A Binance até já enfrentou problemas nesse sentido, pois ofereceu serviços que são restritos por órgãos reguladores. Por exemplo, a empresa foi acusada de operar ilegalmente no Brasil, oferecendo produtos financeiros regulados sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“A longo prazo, queremos que a Binance seja uma plataforma para outras plataformas, uma plataforma de infraestrutura para outras equipes construir suas plataformas”, disse Zhao.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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