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Casal desenterra corpo de líder de pirâmide para ter certeza da morte

O corpo de Thiago Troncoso, empresário encontrado morto na última semana, foi exumado por um casal que se passou por agentes de Justiça.

Para confirmar a identidade do suspeito de liderar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas, eles ordenaram que o coveiro desenterrasse o corpo.

Segundo o Boletim de Ocorrência, que registrou o caso como violação de sepultura, o homem ainda pediu que o coveiro “apertasse a bochecha” de Troncoso para verificar se não se tratava de um boneco. 

O caso ocorreu no sábado (6), no cemitério da cidade de Palmares Paulistas, em São Paulo.

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Entretanto, o BO só foi registrado na quarta-feira (10) depois que o coveiro comunicou o ocorrido aos superiores.

Entenda o caso

Conforme noticiou o CriptoFácil, o empresário foi encontrado morto em um hotel em Balneário Camboriú (SC), em 3 de fevereiro. A esposa de Troncoso encontrou seu corpo no banheiro do hotel com um cinto em volta do pescoço.

Desde o final de 2019, Troncoso enfrentava diversos processos movidos por investidores de sua empresa Rota 33.

Com a empresa, ele teria aplicado um golpe estimado em 30 milhões de reais. Ao todo, a empresa teria lesado mais de 700 pessoas em Catanduva, no interior de São Paulo. A promessa era de retornos de 20% ao mês sobre supostas aplicações em Bitcoin e criptomoedas.

Portanto, é possível que o casal tenha sido vítima de Troncoso e foi confirmar se o empresário estava mesmo morto.

De acordo com o BO, o pedido de exumação foi feito por um homem que se apresentou como funcionário da justiça:

“O rapaz se identificou como sendo da Justiça. E disse que teria que desenterrar Thiago para confirmar a identidade do cadáver e ver se não era um boneco”, informa o documento.

Assim, sem desconfiar de nada, o coveiro cumpriu o pedido e retirou o corpo de Troncoso da sepultura. Em seguida, o homem ordenou que ele apertasse a bochecha do morto.

Enquanto isso, a mulher tirou fotos do corpo do empresário e passou a chutar vasos no cemitério e a emitir palavrões.

Segundo o BO, após o procedimento, os dois foram embora sem deixar nenhum documento.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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