A BRD é uma carteira de criptomoedas que está crescendo graças à adoção na América Latina e na Índia.
Atualmente, a BRD conta com seis milhões de usuários e espera alcançar os dez milhões no início do próximo ano.
Assim, um dos chamarizes da carteira para os consumidores latino-americanos é a possibilidade de comprar criptomoedas com o cartão de crédito ou por meio do Apple Pay.
A BRD nasceu em 2015, na Suíça.
Porém, em entrevista à TechCrunch, Adam Traidman, que é o co-fundador da BRD, disse que o crescimento da base de usuários da carteira vem de regiões em desenvolvimento, como a América Latina e a Índia:
“A BRD é uma carteira sem custódia na qual as criptomoedas são armazenadas no dispositivo do usuário. Isso permite que ela seja mais acessível aos usuários de países que sofrem com processos de registro burocráticos para utilizar as carteiras custodiais.
O aplicativo permite que as pessoas utilizem o Apple Pay ou o cartão de débito ou crédito para comprar criptomoedas. Essa facilidade de uso é um dos principais motivos para o crescimento da carteira.”
Os usuários brasileiros da BRD também podem comprar criptomoedas através de cartões de crédito ou débito.
Porém, a taxa cobrada para comprar Bitcoin (BTC) corresponde a aproximadamente R$ 80,00. Dessa maneira, as transações se tornam mais vantajosas quando realizadas em grande volume.
Na sequência da entrevista, Traidman afirmou que o BTC e o Ethereum (ETH) são as criptomoedas mais compradas na BRD.
Por outro lado, as stablecoins – com destaque para o USDT – estão entre as mais compradas nos países que enfrentam problemas econômicos graves, como é o caso da Argentina, da Venezuela e da Índia.
Ademais, a BRD possui o seu próprio token, que é o Bread (BRD). No site da empresa, ela justifica o criptoativo da seguinte maneira:
O token BRD é um criptoativo de lealdade e recompensa. Ele permite negociações com desconto e outros benefícios aos usuários da carteira da BRD.”
A compra de criptomoedas na própria carteira é uma facilidade que pode ser interessante para uma parte da criptoesfera.
Embora o Brasil ofereça diversas opções de corretoras de criptomoedas, há outros países nos quais o acesso aos criptoativos é mais complexo e burocrático do que o normal.
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