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Carteira Calibra é registrada no Brasil

A Calibra, carteira de criptomoedas do Facebook, acaba de ter seu pedido de registro no Brasil concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). A solicitação foi protocolada em junho de 2019 pela empresa americana JLV, LLC.

De acordo com a edição desta terça-feira, dia 31 de março, da Revista da Propriedade Industrial (RPI), tanto a logomarca quanto as funcionalidades da carteira foram aprovadas.

Sobre as especificações, consta:

“Serviços de corretagem; serviços de revendedores; serviços de moeda digital; serviços de criptomoeda; serviços de moeda virtual; serviços de carteira de moeda digital e serviços de armazenamento; serviços bancários eletrônicos através de uma rede de computador mundial; serviços de troca de moeda; serviços de processamento de pagamentos; serviços de negociação de moeda digital, moeda virtual, criptomoeda, ativo digital e cadeia de blocos (…)”

Enquanto a Associação Libra, grupo que lidera o projeto de stablecoin do Facebook, está preocupada em remover termos relacionados à criptomoedas de seus registros de patente, a Calibra não parece ter a mesma preocupação visto o trecho destacado acima. 

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Apenas no mês de março, um pedido de registro da Associação Libra foi cancelado e outro sofreu alterações nas especificações.

No dia 17 de março, o grupo desistiu de parte de uma patente que dizia respeito à compliance, tributação e controle de empresas relacionadas a criptomoedas. A ação pareceu ser uma tentativa de desvincular o pedido de registro de criptoativos, e adequar o projeto às linhas do INPI, que indeferiu o pedido em dezembro de 2019.

Uma semana depois, no dia 24 de março, a Associação Libra removeu trechos de outro registro movido no Brasil, também retirando qualquer menção a criptomoedas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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