Depois de declarar que o uso da blockchain ajudou a impulsionar a venda de produtos em suas lojas, o Carrefour anunciou que mais um dos itens comercializados por rede usará a tecnologia para garantir sua origem e procedência. Agora, as laranjas da linha Sabor e Qualidade ganharam o selo “blockchain”.
Segundo a reportagem do TI Inside, a linha Sabor e Qualidade é “premium” e contém frutas diferenciadas com qualidade superior. No caso das laranjas, produzidas em uma fazenda do interior de São Paulo, a produção utiliza processos diferentes, como pulverização eletrostática para diminuir a contaminação do solo e da água e o fruto é colhido na época certa, ou seja, não há tratamento químico para acelerar o processo.
Por isso, segundo a empresa, faz todo sentido o uso de blockchain para garantir a qualidade superior do produto. Atualmente, a fazenda Alfacitrus é responsável pela produção das laranjas que abastecem os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná, que, somados, respondem por 15% do total de laranjas comercializado na rede. A meta do Carrefour é, até o final do ano, ter 40% do volume do produto vendido usando blockchain.
Como mostrou o CriptoFácil, o Carrefour aderiu em 2018 a um projeto da IBM chamado Food Trust que, desde seu lançamento, tem criado um ecossistema que acompanha a produção de alimentos até a disponibilização para venda ao consumidor. O gigante varejista foi um dos primeiros a aderir à rede por meio de suas filiais na França e no Brasil.
No caso nacional, o Carrefour tem rastreado produtos suínos de sua marca própria, que também leva o nome Carrefour, e também alguns produtos da linha de carnes, peixes, ovos e frutas.
“Estamos construindo um efeito halo – ‘Se eu puder confiar no Carrefour para comprar este frango, eu também posso confiar no Carrefour para comprar minhas maçãs ou queijo'”, disse Emmanuel Delerm, gerente do projeto de blockchain do Carrefour, sobre o aumento de vendas.
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