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Campanha para regulação positiva dos criptoativos na Índia completa 100 dias

Uma campanha realizada nas mídias sociais pedindo uma regulação positiva em relação aos criptoativos na Índia acaba de completar 100 dias. A campanha conta com o apoio crescente da comunidade de criptoativos do país. Apesar da restrição bancária em curso imposta pelo Banco Central indiano (RBI), as exchanges locais estão relatando aumento nos volumes de negociação e otimismo quanto ao futuro da regulamentação.

O responsável pela campanha foi o CEO da exchange Wazirx, Nischal Shetty, que a iniciou pelo Twitter em 31 de outubro do ano passado, coincidindo com o décimo aniversário do white paper do Bitcoin. Todos os dias, Shetty escreve um tuíte para os legisladores pedindo-lhes que criem uma regulamentação positiva para a Índia, usando as hashtags “#Indiawantscrypto” (Índia quer criptomoedas) e “#Isupportcrypto” (eu apoio as criptomoedas).

Na última quinta-feira, 07 de fevereiro, Shetty falou ao portal de notícias Bitcoin.com a respeito da repercussão da campanha:

“Todos os dias, há centenas de retuítes, curtidas e milhares de visualizações.”

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O CEO passou a compartilhar as estatísticas de sua campanha. Segundo ele, os 99 tuítes diários até quinta-feira geraram um alcance de 1,48 milhão de pessoas, resultando em 57.374 interações de usuários, como retuítes, respostas e curtidas.

Os tuítes

Shetty explicou que, com a proibição bancária na Índia, era importante destacar a importância da país adotar os criptoativos.

“Para fazer isso, educar o governo e a população é um primeiro passo. O objetivo dessa campanha é disseminar a conscientização para que nosso governo dê o passo certo em direção à adoção de criptoativos”, afirmou.

Sua série de tuítes começou com a mensagem: “por favor, traga regulamentações positivas em criptoatidos e mais de 5 milhões de indianos serão gratos a vocês. A juventude da Índia encontrou uma nova maneira de gerar riqueza e isso é especialmente importante quando não há empregos suficientes para todos”. Em seus tuítes, ele regularmente marca pessoas como o Ministro das Finanças e Assuntos Corporativos Arun Jaitley e Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia.

Expectativas positivas

Há uma expectativa crescente na comunidade de que o governo indiano acabará por introduzir uma regulamentação mais positiva. Em janeiro, o Ministério das Finanças indiano convidou a renomada empresa de advocacia Nishith Desai Associates a apresentar suas sugestões para um projeto de lei. Citando que o escritório de advocacia “conseguiu algum bom espaço para apresentar o caso”, Mani acredita:

“Há um sentimento de que algo positivo pode sair em breve da Suprema Corte.”

Desde que o Banco Central da Índia (RBI) emitiu uma circular proibindo instituições financeiras regulamentadas de fornecerem serviços a clientes que lidam com criptomoedas, muitas exchanges lançaram serviços P2P com garantia cambial que, segundo eles, ganharam muita popularidade. A Suprema Corte do país está preparada para ouvir as petições contra a proibição no final deste mês, e já deu ao governo um prazo para que uma lei de regulamentação fosse criada. No entanto, a lei ainda não foi criada.

O comitê, liderado por Subhash Chandra Garg, secretário do Departamento de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda, afirma que está na fase final da elaboração de um projeto de lei para regulamentar o mercado.

Leia também: Governo da Índia afirma que terá “o máximo cuidado” na regulação de criptoativos

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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