Cada transação em Solana consome menos energia que duas pesquisas no Google, mostra relatório

Um relatório da Fundação Solana publicado em 24 de novembro mostrou que cada transação na rede Solana consome menos energia do que duas pesquisas no Google. Além disso, uma transação na rede utiliza 24 vezes menos energia do que carregar um telefone. 

Para elaborar o relatório, a fundação disse que contratou o consultor de energia e clima Robert Murphy, em maio deste ano. Ele teria ajudado a “enquadrar o impacto ambiental das transações realizadas na máquina estatal global de Solana”.

Consumo de energia da rede Solana

Conforme afirmou a fundação no relatório, a rede Solana foi projetada para ser uma blockchain de alto desempenho. Portanto, a rede é muito eficiente em termos de energia. 

“As transações são os blocos de construção fundamentais do Solana. Comprar um NFT, fazer uma negociação ou outras atividades que você pode realizar usando Solana são todas transações. Como a rede é baseada em Proof of Stake [prova de participação, em português], a segurança da rede não depende do uso de energia”, disse a fundação.

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Além disso, o relatório observou que na rede Solana não há necessidade de mineração com uso intensivo de energia. Isso implica que a rede é extremamente eficiente em termos ambientais.

Precisamente, determinou-se que uma única transação Solana consome 0,00051 kWh, ou 1.836 Joules, de energia. A título de comparação, uma transação na rede Ethereum consome 692.820.000 J.

Vale destacar que o relatório fornece uma análise dinâmica que pode ser recalculada conforme a rede cresce.

Ainda de acordo com o relatório, Solana possui 1.196 nós validadores e uma estimativa de 20 milhões de transações. Para processar isso, usa cerca de 3.186.000 kWh por ano.

“Isso é o equivalente ao uso médio de eletricidade de 986 lares americanos”, compararam.

Solana quer reduzir impacto ainda mais

Mesmo com os números apresentados sendo considerados satisfatórios, a Fundação Solana prometeu reduzir ainda mais o impacto ambiental de seu ecossistema.

Até o final deste ano, eles planejam introduzir um programa para ajudar a tornar a rede de validadores de Solana neutra em carbono e compensar a pegada do ecossistema.

“A Fundação Solana continuará a divulgar relatórios periódicos sobre o uso de energia de Solana e tomar medidas para minimizar o impacto ambiental do ecossistema”, concluíram.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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