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BTG Pactual informou na sexta-feira (2) que oferecerá a seus clientes investimentos em Bitcoin a partir de R$ 1.
A iniciativa fará do banco de investimento o primeiro do Brasil a oferecer este serviço por um valor tão baixo. O anúncio foi realizado pelo head de renda variável da instituição ao Valor.
Segundo Will Landers, o objetivo da resolução, em parceria com a Hashdex, é ingressar no mercado oferecendo fundos de varejo:
“É um ativo que tem bastante demanda mundo afora e não há tanta oferta no Brasil. Achamos que, com nossa expertise em distribuição e tecnologia, poderíamos colocar isso num pacote que fosse mais fácil para o investidor acessar.”
Para conquistar clientes com pouco conhecimento no segmento, o banco oferecerá investimentos em BTC sem taxa de performance e a partir de R$ 1.
Além disso, irá cobrar apenas 0,5% pela administração, custo mais baixo que do FIC Hashdex. O fundo investe 20% em Bitcoin e o restante em renda fixa no Brasil.
Segundo Landers, a estratégia de aplicação em uma única criptomoeda foi decidida para não gerar dificuldade nos investimentos.
Desta forma, o investidor acompanha a valorização do ativo digital de maior liquidez no mercado de maneira simplificada.
Atualmente, o Bitcoin possui mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Sua cotação, no momento da redação desta matéria, é de US$ 59.602,47.
Atentos às discussões do mercado de criptomoedas, o executivo garante que o BTG preza por soluções que diminuam o impacto ambiental do Bitcoin:
“É um fundo carbon free, em linha com a estratégia ESG do banco. Como a mineração de Bitcoin demanda muita eletricidade, compramos crédito de carbono.”
Apesar da alta do Bitcoin, o executivo diz que a criptomoeda ainda não alcançou sua máxima histórica. Este cenário torna o investimento ainda mais atrativo:
“Não está na ATH, mas está próxima. De qualquer forma, para qualquer tipo de investimento, a recomendação é não alocar a carteira inteira e a gente quer explicar o que é. Colocar vídeos online sobre criptomoedas e blockchain.”
Em análise de todo panorama, Landers acredita que o aporte ao fundo chegue à casa dos milhões em breve:
“Não soltamos produtos que não sejam para centenas de milhões de reais em alguns trimestres.”
O BTG se uniu a Itaú, Hashdex e Genial para lançar o primeiro ETF de criptomoedas no Brasil.
Em março, a Comissão de Valores Moviliários (CVM) deu carta branca para as instituições coordenarem as ofertas com investidores institucionais.
Conforme noticiado pelo CriptoFácil, a captação mínima da oferta para o fundo será de R$ 250 milhões.
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