A exchange brasileira Braziliex lançou o “Braziliex Pay“, uma ferramenta que possibilita a comerciantes receberem pagamentos em Bitcoin por meio de uma “maquininha virtual” que pode ser acessada em um aplicativo no celular ou integrada no site do varejista. A funcionalidade já está disponível e para acessa-la é preciso ter uma conta na exchange.
O aplicativo é simples, o usuário informa o valor que deseja receber em Reais e o sistema calcula na hora a quantidade de Bitcoin a ser pago pelo cliente, considerando a cotação do momento da operação. Embora o pagamento seja feito em BTC, o comerciante recebe o valor em Reais para evitar os riscos de volatilidade associados ao criptoativo. O Braziliex Pay vinha sendo desenvolvido desde 2018, como revelou Ricardo Rozgrin, cofundador da exchange.
O serviço também pode ser acessado via API para aqueles que desejam “personalizar” a maquininha.
“A maquininha da Braziliex não precisa instalar, não precisa configurar, não precisa investir em equipamento e nem comprar nada. Já está pronta para uso. Diferente das tradicionais maquininhas disponíveis no mercado, a nossa maquininha de Bitcoin também não cobra taxas para recebimento”, ressalta.
Com a funcionalidade, a Braziliex mira o ecommerce e as vendas no varejo no Brasil, que devem atingir um volume de vendas de R$79,9 bilhões em 2019, segundo estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Ainda de acordo com a entidade, caso essa projeção seja cumprida, o montante representaria um crescimento de 16% quando comparado ao resultado atingido em 2018 pelas lojas virtuais do país, sendo o maior avanço anual verificado desde 2015.
Segundo a ABComm, o comércio eletrônico deve registar um tíquete médio de R$301, com um total de 265 milhões de pedidos efetuados pelos consumidores até o fim deste ano. O número de lojas virtuais deve totalizar 87 mil. As micro e pequenas empresas devem aumentar sua participação no faturamento, atingindo 29%. A participação dos marketplaces no faturamento do setor também deve registrar crescimento em 2019. Segundo a entidade, a fatia deve passar dos atuais 31% verificados em 2018 para 35% ao final deste ano.
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