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Brasileiros preferem criptomoedas a ações para investimento em 2023, revela Statista

Uma das principais promessas dos brasileiros para 2023 é investir mais dinheiro. E nesse sentido, a maioria dos investidores pretende adquirir criptomoedas no ano que vem, conforme revelado em uma pesquisa do Statista.

De acordo com o site, a pesquisa Statista Global Consumer Survey entrevistou 2.024 investidores entre outubro de 2021 e setembro de 2022. No questionário, o Statista perguntou quais produtos financeiros os entrevistados pretendiam obter nos próximos 12 meses. 

Desse total, 33% afirmam que pretendem investir em criptomoedas. Em seguida vem o investimento em imóveis, escolhido por 26% dos respondentes. Por fim, 22% dos entrevistados afirmam que vão investir em ações e fundos de investimentos.

Produtos financeiros que brasileiros pretendem adquirir em 2023. Fonte: Statista.

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Curiosamente, 21% dos entrevistados apontam que querem adquirir um cartão de crédito, que está longe de ser um investimento. Outros 15% disseram querer abrir uma conta poupança para o curto ou longo prazo.

Bitcoin supera preferência brasileira

Outro dado relevante é a parcela de investidores que querem adquirir imóveis, que ficou menor que a de investidores que querem BTC. Esse dado indica uma mudança no histórico do brasileiro, que sempre teve preferência em comprar imóveis como investimento.

A cultura do imóvel é um dos legados mais fortes, deixado pelos 15 anos de alta inflação no Brasil, já que os imóveis serviam de proteção contra a perda de poder de compra. De fato, até hoje muitos pais recomendam que seus filhos comprem imóveis porque “um imóvel não desvaloriza”.

O Statista também conferiu quais produtos financeiros os brasileiros adquiriram em 2022. Nesse sentido, as criptomoedas ocupam o quarto lugar: 26% dos respondentes investiram nessa classe em 2022. 

No entanto, os produtos financeiros que os brasileiros mais adquiriram são conta-correntes (73%), cartão de crédito (72%) e conta poupança (55%). 

Por outro lado, o uso do ouro e metais preciosos, por exemplo, chegou a apenas 3% dos participantes. Isso significa que os brasileiros estão aderindo mais à tese do BTC como reserva de valor ao invés dos metais preciosos.

A partir de agora, com a aprovação do PL 4401/2021 e a regulamentação do mercado, espera-se que as criptomoedas ganhem ainda mais popularidade no Brasil. Mesmo com as falhas do projeto, a nova lei fornece garantias e mais segurança para os investidores, que poderão ampliar seus investimentos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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