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Brasileiros aceitam Bitcoin para vender certificado de vacinação contra Covid-19

Hackers brasileiros podem estar envolvidos em um esquema internacional de venda de certificados falsos de vacinação contra a Covid-19. Segundo um relatório divulgado pela empresa de análises em blockchain, Coinfirm, o grupo em questão atua na DeepWeb por meio de um sistema chamado “Covid-19 Vaccine Shop”. O pagamento pelo serviço é feito em criptomoedas.

Na prática, os criminosos oferecem supostos certificados de vacinação contra a Covid-19. Além disso, eles afirmam que conseguem inserir os dados do comprador no sistema de vacinação de cada país.

O serviço ilegal estaria disponível em cerca de 149 países, incluindo o Brasil. Diversas criptomoedas podem ser usadas para efetuar o pagamento: Bitcoin, Ethereum, Dash, Litecoin, Monero e Tron.

Certificado falso de vacinação

De acordo com a Coinfirm, os criminosos declaram que podem comprovar a inserção dos dados do comprador junto a autoridade sanitária de cada país, tornando assim o certificado falso válido.

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Ademais, também com pagamento em Bitcoin, eles prometiam vender doses das vacinas AstraZeneca, Pfizer-BionTech, Johnson & Johnson, Moderna e Sputnik V.

Conforme revelou o relatório, para fazer o esquema funcionar, os compradores deveriam enviar informações pessoais. Em seguida, a “Covid-19 Vaccine Shop” colocaria o número do lote da suposta vacina no perfil do usuário na plataforma da autoridade sanitária do país.

“Você pode optar por colocar o seu nome e data de nascimento no cartão de vacinação impresso. Ou então, podemos colocá-los para que a caligrafia não seja diferente da que vai estar no sistema. No banco de dados, a única coisa que aparece são os números dos lotes. Seu nome não aparecerá no sistema porque não é necessário para obter a vacina”, diz o perfil da suposta loja, de acordo com o relatório.

Ainda segundo a empresa, além dos certificados falsos, os dados inseridos nos sistemas nacionais de saúde continham, em certos casos, assinaturas de médicos.

O relatório detalhou também que a “Covid-19 Vaccine Shop” pertence a um grupo de 145 endereços. Eles aceitam pagamentos de fornecedores com cartão de crédito roubado ou clonado, de traficantes de drogas e golpistas.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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