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Brasileiro fica milionário com Dogecoin, não vende e perde R$ 830 mil em 1 dia

Em maio deste ano, o CriptoFácil contou a história do investidor brasileiro Glauber Contessoto, que ficou milionário com Dogecoin. Na terça-feira (22), com a queda de quase 40% do preço da DOGE, ele perdeu aproximadamente R$ 830 mil. Mesmo assim, ele se recusa a vender suas criptomoedas.

Contessoto disse ter investido cerca de R$ 1,3 milhão em DOGE em fevereiro, quando a criptomoeda custava menos de US$ 0,05.

Cerca de 3 meses depois, a moeda digital valorizou 1.360% e alcançou uma alta histórica de US$ 0,73. Com a enorme valorização, ele conseguiu obter R$ 10,4 milhões, lucrando mais de R$ 9 milhões.

Hold até o fim

Contudo, ele não vendeu a DOGE em seu auge. Contessoto preferiu guardar suas criptomoedas esperando valorizações ainda maiores.

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Desde a ATH em 8 de maio, o preço da Dogecoin oscilou bastante e caiu cerca de 70%. Durante as quedas, o investidor aproveitou para comprar mais criptomoedas e permaneceu otimista com a possibilidade de altas maiores.

Na última terça-feira (21), quando todo o mercado derreteu junto com o Bitcoin (BTC), a DOGE caiu de US$ 0,28 para US$ 0,17. Com a desvalorização, o portfólio do investidor — que só contém DOGE — caiu para o equivalente a R$ 4,1 milhões.

“Até ontem, eu era milionário. Se Bitcoin e Ethereum também não fossem [atingidos], eu ficaria preocupado”, disse Contessoto, de 33 anos, à CNBC.

O brasileiro contou que, inicialmente, seu plano era acumular DOGE por pelo menos um ano. Agora, sua ideia é manter as criptomoedas por muito mais tempo:

“Eu coloquei minhas economias da vida porque sabia que acabaria me tornando um milionário”, disse. “O que quer que aconteça no curto prazo não importa para mim, porque estou procurando segurar minhas Dogecoin nos próximos anos. Eu realmente não estou preocupado no final do dia.”

Só vai vender quando chegar a R$ 50 milhões

Enquanto isso, Contessoto disse que vai seguir o seu plano original de vender 10% de suas participações em Dogecoin assim que seu portfólio atingir o valor de US$ 10 milhões. Ou seja, cerca de R$ 50 milhões, na cotação em reais. O restante, ele deixará investido:

“As pessoas ficam presas no curto prazo e não têm paciência para ver o investimento até o fim”, explicou.

Por fim, sobre os riscos de investir todo o seu portfólio em uma criptomoeda meme que possui alta volatilidade, Contessoto disse não estar preocupado. De acordo com o investidor, as oscilações fazem parte do jogo:

“A volatilidade vem com o território e se você não consegue tolerar as flutuações, então talvez você não seja feito para as criptomoedas.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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