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Brasil realiza sua primeira transação de debênture em blockchain

Segundo uma publicação do portal Época Negócios, o Brasil realizou sua primeira negociação de debênture utilizando a tecnologia blockchain. A gestora de recursos Piemonte emitiu uma debênture subscrita em ambiente fechado e utilizou a tecnologia por trás das criptomoedas para transacioná-la.

Ao todo, R$66 milhões foram distribuídos em 440 títulos de R$150 mil cada, repartidos entre cinco investidores qualificados. Desta forma, as debêntures não chegaram ao mercado.

Tendência mundial

O Banco Mundial já realizou em agosto a venda de títulos gerenciados completamente por blockchain, conforme noticiou o CriptoFácil. Além dele, o Santander emitiu em setembro deste ano um título de R$20 milhões na rede Ethereum, com a duração de um ano.

Desta forma, nota-se que a Piemonte seguir uma tendência mundial ao negociar uma debênture por meio de tecnologia blockchain, que ganhou popularidade por apresentar uma solução mais rápida e barata para transferências.

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“Blockchain sim, criptomoedas não”

Apesar das criptomoedas enfrentarem certa rejeição em alguns governos, gerando preocupações quanto à estabilidade do sistema financeiro tradicional, a tecnologia blockchain é praticamente unanimidade – sendo a China, talvez, o exemplo mais claro da relação “blockchain sim, criptomoedas não”.

A iniciativa da Piemonte foi executada em conjunto com a fintech Horizon Globex. O fundador da gestora de recursos brasileira, Alessandro Lombardi, afirmou que a empresa “adaptou a tecnologia à legislação brasileira e a aplicou para emissão privada de debênture”.

Lombardi afirmou:

“Foi o início de um caminho. Mas no futuro, com uma regulação por parte do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esse pode ser excelente instrumento para as empresas se financiarem por meio do mercado de capitais.”

A primeira emissão de debênture da Piemonte foi feita em 2017, de forma tradicional.

Leia também: Protocolo de blockchain da Tezos abre representação no Brasil

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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