O Banco Mundial emitiu uma segunda rodada de venda dos seus títulos de blockchain, conforme anunciado no início desta semana.
“O Banco Mundial é uma instituição financeira internacional que efetua empréstimos a países em desenvolvimento. É o maior e mais conhecido banco de desenvolvimento no mundo, além de possuir o status de observador no Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas[1] e em outros fóruns internacionais, como o G-20 financeiro. A sede do banco está situada em Washington, D.C., Estados Unidos da América.[2] O Banco Mundial é parte do Grupo do Banco Mundial”, segundo dados da enciclopédia colaborativa Wikipedia.
De acordo com o artigo da Coindesk, a instituição financeira internacional levantou mais 50 milhões de dólares australianos (AUD), ou cerca de US$33,8 milhões, com a venda de um “instrumento de dívida operado por blockchain” (bond-i). A informação veio do Commonwealth Bank of Austrália (CommBank), que administrou a venda em conjunto com a RBC Capital Markets e a TD Securities.
O CommBank afirmou que a venda atraiu tanto pessoas que já possuíam títulos do banco quanto novos investidores.
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No total, o Banco Mundial emitiu 160 milhões em AUD (US$108 milhões) desses títulos, que são executados em uma versão privada da blockchain do Ethereum. É “o primeiro título criado, alocado, transferido e com todo o seu ciclo de vida gerenciado através da tecnologia de contabilidade distribuída”, afirmou o CommBank.
“Estamos felizes em ver o apoio contínuo e forte e a colaboração de investidores e parceiros”, disse Andrea Dore, chefe de financiamento do Banco Mundial. “A inovação e a experiência do Banco Mundial nos mercados de capitais são fundamentais para trabalhar com nossos países membros para aumentar a digitalização, para aumentar a produtividade em suas economias e acelerar o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”
A plataforma blockchain foi construída e desenvolvida pelo Centro de Excelência em Blockchain (CBA) do CommBank.
“O CBA agora tem evidências tangíveis de nossa primeira oferta de títulos usando a tecnologia blockchain e subsequente gerenciamento de títulos, negociação secundária e emissão, pela mesma plataforma, e que a tecnologia blockchain pode oferecer um novo nível de eficiência, transparência e capacidade de gerenciamento de risco versus a infra-estrutura de mercado existente”, afirmou Sophie Gilder, chefe de blockchain e Inteligência Artificial do CommBank.
“Em seguida, pretendemos fornecer funcionalidades adicionais para proporcionar maior eficiência na liquidação, custódia e conformidade regulatória”, finalizou Gilder
Conforme relatou o CriptoFácil em agosto de 2018, o Banco Mundial fez a sua primeira emissão de 110 milhões em AUD (aproximadamente US$73 milhões em valores da época). Em maio deste ano, o Banco Mundial e o CommBank deram início ao registro de transações de títulos no mercado secundário usando a tecnologia blockchain.
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