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Brasil é o segundo país do mundo que mais utiliza a Lightning Network

O Brasil é o segundo país do mundo que mais utiliza a Lightning Network (LN). Os dados foram divulgados por Matt Ahlborg, chefe de pesquisas da Bitrefill, empresa que vende cartões de presentes via criptomoedas.

Numa lista de 15 países, o Brasil fica atrás apenas de El Salvador, que adotou o Bitcoin (BTC) como moeda oficial. A LN está amplamente difundida no país da América Central, sendo que, de acordo com os dados, 92% das transações de BTC em EL Salvador são realizadas via LN.

Já que o BTC é moeda oficial em El Salvador, o Brasil lidera o uso da LN no restante do mundo. Os nós brasileiros respondem por 39% dos pagamentos mundiais via LN. Em segundo lugar está a Nigéria, com 33% dos pagamentos.

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Brasil e El Salvador: cenários opostos

Os cenários de adoção da LN no Brasil e em El Salvador seguem caminhos opostos. Lá o próprio governo tem divulgado o uso da LN através de parcerias estratégicas com empresas. O principal destaque é a Strike, empresa que criou uma carteira que permite o envio e recebimento de BTC via LN.

Em contrapartida o caso brasileiro é de crescimento mais orgânico e partiu direto da comunidade. Ahlborg destaca a forte adoção da Bluewallet e o trabalho educativo do canal Bitcoinheiro nesse sentido.

“Para o Brasil, muitos usuários estão nos procurando por meio da integração com a Bluewallet, depois de terem sido ensinados pela comunidade Bitcoinheiros. Este é um crescimento altamente orgânico e é muito encorajador”, disse o pesquisador.

Um desses projetos é o BitcoinheirosPay, criado para estimular o uso do BTC como meio de pagamento. Com foco sobretudo em estabelecimentos comerciais, a plataforma oferece integração com a LN e com serviços tradicionais, como WooCommerce e Magento.

Entenda a LN

A LN É uma solução de segunda camada na qual as transações de Bitcoin (BTC) não ocupam espaço na blockchain. Consequentemente, as taxas cobradas são muito baratas, da ordem de apenas 1 satoshi. Este valor é cerca de 500 vezes menor do que o cobrado em uma transação tradicional.

Além de ser mais barata, a LN oferece transações mais rápidas do que a blockchain. Por isso, a solução é vista como a alternativa que levará o BTC a ser adotado em massa, já que oferece mais transações a custos menores.

Normalmente, o uso da LN ainda é complexo e requer algum conhecimento além do leigo. Mas carteiras como a Bluewallet e a Strike oferecem acesso à rede com a mesma praticidade de um aplicativo bancário.

Como a rede ainda é experimental, seu uso é indicado para transações de menor valor. Por exemplo, para “pagar um cafezinho” ou para transações que não precisam ficar registradas na blockchain. Em suma, a LN pode ser comparada com a conta corrente do banco e ser o futuro das transações diárias do BTC.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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