Foto: Depositphotos
Em todo o mundo, os tokens não fungíveis (NFTs) viraram uma verdadeira febre, com empresas, celebridades, equipes esportivas, emissoras de TV, entre outros, lançando coleções de itens digitais.
No Brasil, isso não foi diferente. Pelo contrário. De acordo com um relatório recente do DappRadar, os brasileiros estão entre os mais ativos no mercado de NFTs. Mais precisamente, o Brasil ficou no terceiro lugar nesse quesito no ranking mundial.
O relatório em questão chama-se “Blockchain User Behavior Report”. Nele, a DappRadar, plataforma que fornece análise e rastreamento de portfólio para os mercados de aplicativos descentralizados (DApp), analisa as tendências da perspectiva da indústria de blockchain e identifica padrões nos espaços DeFi, NFT e Gaming.
Conforme aponta o documento, em 2021, o público do blockchain, em geral, cresceu significativamente. E esse crescimento foi impulsionado pelos NFTs e pelos jogos em blockchain, que não foram afetados pela queda nas criptomoedas.
Segundo a DappRadar, no final do ano passado, a indústria de DApps atraiu mais de 2,5 milhões de carteiras ativas únicas (UAW) diárias. Esse nível de utilização representa um crescimento de mais de 700% em relação a 2020.
Nesse aspecto, a China é o país com a base de usuários mais extensa, 204 mil usuários, apesar da proibição das criptomoedas.
“O mercado asiático continua a aumentar sua presença na indústria em geral. Com um alto interesse em jogos de blockchain e o potencial para NFTs, a região asiática é, sem dúvida, uma para monitorar de perto”, diz o relatório.
Em segundo lugar, vêm os Estados Unidos, que viram seu tráfego crescer 38%, com mais de 175.000 usuários.
Em seguida, estão Reino Unido, Rússia, Filipinas e Brasil, que perderam terreno para a Índia. No entanto, continuam com o público engajado.
O tráfego destes quatro países ultrapassou os 168.000 utilizadores e cresceu cerca de 30% em média. O Brasil tinha, em dezembro de 2021, 39.260 usuários.
Fonte: Dapp Radar
Já sobre o mercado de NFTs, o relatório destaca que, apesar dos ciclos voláteis das criptomoedas, eles mantiveram uma tendência positiva estagnada.
O papel dos NFTs no metaverso e nos jogos “play-to-earn” (jogue para ganhar) contribuiu para as métricas positivas.
Em relação aos NFTs como colecionáveis, a DappRadar destaca que a América ainda é a região mais ativa. Mais uma vez, os EUA lideram o tráfego no DappRadar NFT.
Em segundo lugar estão as Filipinas e o Brasil, aparece em terceiro lugar, acima de México, Indonésia, Polônia e outros.
“O enorme interesse em esportes, moda e celebridades apresentado naquele lado do globo se traduz em um interesse crescente no espaço NFT”, destaca o documento.
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