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Bradesco junta-se ao consórcio R3 para explorar a tecnologia blockchain

Conforme relatado pela Cointelegraph Brasil na última terça-feira, 14 de maio, o Bradesco juntou-se à rede de pagamentos baseada em blockchain do consórcio R3 chamada Marco Polo.

O Bradesco é um banco brasileiro fundado em 1.940 no estado de São Paulo, cujo valor de mercado foi avaliado em fevereiro de 2018 em R$230 bilhões. A rede Marco Polo conta com grandes nomes em sua lista de membros, como o Bangkok Bank, BNP Paribas, NatWest e a ING. É válido ressaltar que o Bradesco já participou de pelo menos outras três iniciativas envolvendo serviços bancários e blockchain, como a Rede de Informação Interbancária do JP Morgan, a World Wire da IBM, que trata sobre pagamentos internacionais, e a Ripple.

O comunicado declara que a rede Marco Polo disponibiliza soluções tecnológicas como APIs focadas na inovação de soluções de financiamento. Ele conta também com uma declaração prestada por Daniel Cotti, diretor do Centro de Excelência, Bancário e Negociações da rede Marco Polo.

Cotti salientou que, atualmente, os processos comerciais sofrem com a falta de conectividade, algo que seria sanado por meio da aplicação da tecnologia blockchain. Ele complementou sua declaração afirmando que o Bradesco comanda o primeiro piloto da rede Marco Polo na América Latina.

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Outras interações nacionais com o consórcio R3

Apesar de não serem projetos relacionados com a rede Marco Polo, o Bradesco não é a primeira instituição brasileira a interagir com o consórcio R3. Em fevereiro deste ano, foi noticiado pelo CriptoFácil, a Finchain, empresa que detém o controle da exchange FlowBTC, tornou-se uma desenvolvedora técnica parceira do R3. Marco Vieira, CTO da Finchain, explicou à época a razão por trás da associação com a companhia responsável pela plataforma Corda:

“Acreditamos muito no potencial do R3 Corda em revolucionar como as empresas fazem negócios. Isso vale para todas as indústrias, pois apesar de ter sido projetado inicialmente para o mercado financeiro, já vemos o R3 Corda sendo utilizado em outras indústrias, especialmente supply chain e seguros.”

O intuito do Corda, plataforma de blockchain do consórcio R3, é remover as movimentações custosas das transações negociais, ao permitir às instituições transações diretamente utilizando contratos inteligentes, garantindo altos níveis de privacidade e segurança.

Em março, foi também relatado pelo CriptoFácil, a startup GOBlockchain, especializada em blockchain e plataformas de DLT, firmou uma parceria com o consórcio R3. O intuito da parceria era a realização de consultorias e serviços utilizando também a plataforma Corda.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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