Bolsas de São Paulo e Nova York desabam e circuit breaker é ativado em dia de fortes perdas

Como previsto pelas movimentações do final de semana, esta segunda-feira, 09 de março, foi de sangue e fortes perdas no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 da Bolsa de Nova York (NYSE) abriu o dia em uma forte queda de 7% às 10hs39 (horário de Brasília).

Já no Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de São Paulo (B3) teve um tombo ainda maior, atingindo uma queda de 10,02% às 10hs30, acompanhando as fortes quedas mundiais. Logo na abertura, o IBOV despencou 9,58%, atingindo a cifra de 10% rapidamente.

Em ambos os casos, as bolsas realizaram a ativação do chamado circuit breaker, um mecanismo de proteção contra fortes quedas. O circuit breaker é um mecanismo utilizado por várias bolsas de valores em casos de quedas acentuadas no mercado, evitando que ocorra um crash em virtude do alto volume de negociações e da volatilidade.

Como funciona?

Cada bolsa tem uma forma diferente de ativar o circuit breaker. No Brasil, quando a queda da Bolsa atinge 10%, ela é paralisada por 30 minutos. Passado esse intervalo, os negócios são reabertos e o limite de queda passa a ser de 15%. Se a queda atingir os 15%, a Bolsa para novamente, agora por uma hora. Após esse período, as operações são retomadas e o limite de baixa aumenta para 20%. Se o Ibovespa continuar em queda e atingir 20% de perdas, os mercados podem ser interrompidos por qualquer prazo definido pela B3.

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A última vez que o circuit breaker foi acionado pela B3 foi em 18 de maio de 2017, no chamado “Joesley Day”. Naquele dia, uma série de gravações feitas por Joesley Batista, CEO da empresa JBS, envolvendo o então presidente Michel Temer foram divulgadas, incriminando o então presidente em um esquema de propinas.

Já nos Estados Unidos, o circuit breaker funciona de forma ligeiramente diferente. Quando o S&P 500 cai 7%, as negociações são interrompidas por 15 minutos. Se a queda continuar até 13%, outra interrupção de 15 minutos é realizada, desde que a queda ocorra antes das 15h25 do dia. Caso a queda continue para até 20%, os mercados fecharão em definitivo pelo resto do dia. A última vez que o índice norte-americano teve um circuit breaker ativado foi há 12 anos, durante a crise de 2008.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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