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Bolsa de valores brasileira criada em blockchain começa a gerar interesse

A [BVM]12, bolsa brasileira focada em negócios de tecnologia e impacto social, recebeu seu primeiro investimento. A notícia foi divulgada pelo Valor Investe na quarta-feira (3).

O investimento foi realizado pelo fundo da Manifesta Capital. A gestora é focada em negócios de impacto social, e investiu R$ 150 mil na [BVM]12.

A nova bolsa foi construída pelo banco Maré, do Rio de Janeiro. O banco utilizou a tecnologia blockchain na construção da plataforma, que busca unir lucro com soluções de problemas nas populações de baixa renda.

Investimento e parceria estratégica

Este foi o primeiro investimento externo recebido pela [BVM]12. Até então, todo o dinheiro era aportado apenas pelo banco Maré.

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Contudo, a participação da Manifesta não se resumirá ao dinheiro. A gestora vai assumir funções operacionais no negócio e ajudar a desenvolver as áreas administrativa, comercial e financeira.

Ela também fez um investimento direto no banco Maré. Contudo, os valores não foram revelados pelas instituições.

A [BVM]12 ainda precisa ser regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o Valor Investe, ela pediu para ser oficialmente regulamentada através do sandbox da CVM.

Por fim, a bolsa também anunciou duas novas contratações. A primeira é a diretora de operações Lucy Pamboukdjian, que trabalhou na Bolsa de Valores de Santiago, no Chile.

Já a segunda é a economista Amanda Magalhães. Ela será a nova diretora-executiva do Banco Maré.

Funcionamento da bolsa

Uma vez regulamentada e operacional, a [BVM]12 teria um funcionamento semelhante ao da B3. No entanto, o foco dela seria startups de tecnologia e impacto social.

Inicialmente, o plano é que a nova bolsa tenha um bom portfólio de startups, pois o seu sucesso depende delas. As ofertas iniciais de ações seriam coordenadas por bancos regulados pelo Banco Central.

Depois disso, as ações seriam negociadas diretamente na plataforma. A ideia é que investidores possam negociar os papéis entre si no mercado secundário.

O projeto prevê que toda a estruturação, intermediação e liquidação das operações na nova bolsa sejam feitas por meio de blockchain.  As ações seriam emitidas na forma de tokens e registradas de forma digital.

Com isso, a [BVM]12 seria mais eficiente e com custos menores que as bolsas tradicionais.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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