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Bolsa brasileira está longe de uma bolha mesmo com forte alta, afirma especialista

Desde o início da crise causada pela pandemia de Covid-19, o índice Ibovespa experimentou fortes altos e baixos. Em março, o índice superava os 115 mil pontos, mas sofreu forte queda e chegou a 63 mil pontos no final daquele mês.

Desde então, houve uma grande recuperação. Ainda que a pandemia não tenha acabado, o índice já retornou ao patamar dos 100 mil pontos.

Com isso, muitos se perguntaram se não haveria uma bolha na bolsa brasileira. Em abril, haviam 2,38 milhões de CPFs na bolsa, segundo dados do Valor Investe.

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O número era 42% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Então, estaríamos em um momento de euforia excessiva na bolsa?

Especialista descarta bolha na B3

De acordo com o presidente da BB DTVM, Carlos André, a resposta é não. Segundo ele, o crescimento do número de investidores é acompanhado pelo crescimento da orientação e consultoria sobre investimentos.

“De fato chama a atenção o crescimento do número de investidores ativos na bolsa de valores, que hoje já passam de 2 milhões de investidores ativos com tíquetes menores, mas estamos longe de uma bolha”, afirma.

O executivo afirmou que a esse trabalho especializado soma-se o aumento de conteúdos digitais sobre o tema. De fato, vários portais e canais de YouTube cresceram através da orientação financeira.

“O conjunto da obra faz com que a gente tenha um grau de conforto razoável que os investidores estão fazendo movimentos com base sólida de consultoria”, esclareceu André.

Impacto dos cortes de juros

O presidente da BB DTVM também falou sobre a migração da renda fixa. O fenômeno ocorre devido aos cortes seguidos na taxa Selic. Com isso, a renda variável passa a ser mais atrativa para o investidor.

André enxerga esse movimento como natural. Segundo ele, não há um abandono da renda fixa, mas sim uma melhor alocação de recursos.

“A renda fixa não morreu. Na verdade temos agora uma alocação melhor de investimentos, uma otimização de alocação dos investimentos.”

Para o executivo, uma alocação entre 30% e 40% do patrimônio em renda fixa é comum em outros mercados. E o Brasil não está longe dessa regra. Além disso, a renda fixa sempre terá sua importância.

“Agora aqui no Brasil está um pouco abaixo de 40%, mas não estamos descolados do que acontece em outros mercados.

A renda fixa sempre existirá e sempre responderá por parcela da carteira seja por reserva de liquidez ou subestratégias que buscam rendimentos adicionais”, finaliza.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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