Economia

BNY Mellon, o banco mais antigo dos EUA, fará custódia de criptomoeda

Instituições financeiras tradicionais estão se voltando cada vez mais para o serviço de custódia de criptomoedas. Após a Nasdaq, o BNP Paribas, o Citibank, a Fidelity e várias outras, chegou a vez do banco mais antigo dos Estados Unidos, o Bank of New York Mellon (BNY Mellon), oferecer este serviço para os seus clientes.

Conforme informou o Wall Street Journal, o banco está permitindo que os clientes guardem ativos digitais ao lado de tradicionais na mesma plataforma. O banco está usando um software criado com a Fireblocks para armazenar as chaves de segurança para acessar e transferir os ativos digitais.

O BNY Mellon obteve uma aprovação do regulador financeiro de Nova York há pouco tempo e já pode começar a receber Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) de empresas selecionadas a partir desta terça-feira (11). Mas segundo a reportagem, o banco planeja expandir o serviço para outros clientes a depender de aprovações regulatórias.

À reportagem do WSJ, o banco destacou que é o primeiro dos oito bancos sistemicamente importantes dos EUA a permitir que os seus clientes usem uma mesma plataforma para armazenar cripto e ativos tradicionais. Além disso, em seu site, o banco disse que pretende criar um conjunto completo de serviços de ativos digitais, incluindo execução e tokenização.

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“Nós estamos acelerando o desenvolvimento de soluções de próxima geração. Oferecendo uma visão holística dos ativos tradicionais e digitais, o Digital Asset Custody reúne tudo em uma única plataforma. E nós o projetamos em torno de uma estrutura de gestão de risco aprimorada que atende às necessidades regulatórias, operacionais e de segurança exclusivas dos ativos digitais”, disse o banco.

BNY Mellon entra para setor de custódia de cripto

Fundado em 1784, o BNY Mellon é o maior banco de custódia do mundo, com mais de US$ 43 trilhões em ativos sob custódia. Conforme noticiou o CriptoFácil, o BNY revelou pela primeira vez os seus planos de custódia de ativos digitais em fevereiro de 2021. Na época, o banco disse que, por meio do novo serviço, iria manter, transferir e emitir Bitcoins e outras criptos em nome de seus clientes.

Roman Regelman, o executivo dos negócios digitais e de serviços de ativos do BNY Mellon, comentou a novidade na ocasião. “Os ativos digitais estão se tornando parte do mainstream”, disse ele.

Desde então, o BNY Mellon integrou seu negócio de custódia de criptoem sua plataforma de contabilidade principal, segundo o WSJ.

A Fidelity foi uma das primeiras instituições tradicionais a entrar no setor de custódia de criptomoedas. Afinal, desde 2018 a empresa já fornece o serviço por meio de seu braço Fidelity Digital Assets. Além disso, em 2020, a Fidelity anunciou uma parceria com a gestora do Brasil Hashdex para fazer a custódia de seus ativos digitais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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