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BNB sobe após Binance realizar queima de 2,1 milhões de tokens

A Binance realizou uma nova queima de tokens BNB, procedimento padrão que a exchange promove. De acordo com o CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ), a exchange queimou cerca de 2,1 milhões de BNB no trimestre. Ou seja, um valor correspondente a mais de R$ 2,5 bilhões com base na cotação atual do criptoativo.

De acordo com CZ, isso marca a 25ª queima trimestral de tokens. As queimas começaram em 2017 e têm como objetivo reduzir gradualmente a oferta do BNB.

Dessa forma, o objetivo da Binance é fazer o token chegar ao limite máximo de 100 milhões. Atualmente, a criptomoeda possui uma oferta circulante de 153,8 milhões, já contando a nova queima.

Maior queima desde 2020

De acordo com a publicação oficial da Binance, a queima eliminou pouco mais de 2,1 milhões de tokens BNB. Foi a primeira vez desde 2020 que a exchange destruiu mais de 2 milhões de tokens no trimestre. Esta também foi a maior queima total dos últimos três anos, eliminando cerca de 1,4% da oferta total da BNB

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A última queima trimestral também incluiu 314,69 BNB queimados por meio do Programa Pioneer Burn. Este programa serve como um recurso projetado para ajudar clientes que perderam acesso aos seus tokens.

O processo de queima recebe o nome de “Auto-Burn” e visa fornecer um processo objetivo e auditável de forma independente. A Binance reporta os dados de queima trimestralmente, mas a auditoria tem realização independente da exchange.

Após o lançamento do BNB em 2017, a exchange estabeleceu uma oferta total de 200 milhões. Mas, posteriormente, a Binance revelou planos de eliminar de circulação 100 milhões de tokens BNB, metade da oferta total. Desde então, a Binance já queimou mais de 46 milhões de tokens.

Processo de queima

A quantidade de BNB queimada no processo trimestral é determinada de acordo com uma fórmula automática do Auto-Burn, garantindo que apenas 100 milhões de tokens BNB permaneçam em circulação. Essa fórmula muda a cada período de tempo, o que explica a variação entre as quantidades destruídas.

O nome “queima” é figurativo, já que o processo envolve o envio dos BNB para carteiras que não possuem chaves privadas. Logo, ninguém consegue movimentar esses tokens, que ficam perdidos para sempre.

Após o anúncio da queima, o preço da BNB registrou alta de 2,9%, de acordo com o CoinGecko. Isso fez o preço da criptomoeda se aproximar da região de US$ 213. No entanto, o BNB ainda acumula perdas de 13% em 2023.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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