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Blockchain ajudou São Paulo a economizar R$ 130 milhões com gestão de resíduos

A blockchain é uma das tecnologias disruptivas mais versáteis que existem.

Prova disto é que ela pode ser implementada tanto como base para o Bitcoin e outras criptomoedas como para melhorar a gestão de resíduos sólidos, a exemplo do que vem fazendo a prefeitura de São Paulo.

Blockchain promove transparência e confiabilidade

De acordo com o diretor de projetos da Plataforma Verde, Raphael Guiguer, a cidade de São Paulo gera cerca de 20 mil toneladas de resíduos por dia. Isso representa 8% de todos os resíduos gerados no Brasil.

Mas agora, a implementação do software em blockchain, fornecido gratuitamente pela startup Plataforma Verde, proporcionou economias aos cofres públicos em mais de R$ 130 milhões em pouco mais de um ano, segundo Guiguer.

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Por outro lado, a solução também permitiu desenvolver uma base de dados atualizados e reais sobre a geração de resíduos. Com isso, é possível formular e direcionar as políticas públicas para incentivar a destinação adequada dos resíduos, como a reciclagem.

Assim, a plataforma usa a tecnologia blockchain para controlar todos os registros de geração e movimentação de resíduos. Além disso, promove mais confiabilidade e eficiência tanto para a prefeitura e quanto para as empresas envolvidas no processo.

Sistema digital de monitoramento

A iniciativa é resultado da promulgação de uma lei, em abril de 2019, que regulamentou o sistema digital de monitoramento. Trata-se do CTER (Controle de Transporte de Resíduos Eletrônico).

A partir disso, os registros municipais saltaram de cerca de 16 mil empresas cadastradas para quase 680 mil. Outra conquista importante foi a formalização de centenas de prestadores de serviço que atuavam nesse mercado.

Plataforma foi premiada

Conforme noticiou o CriptoFácil, a startup Plataforma Verde foi a primeira do Brasil na área de tecnologia ambiental a receber o prêmio Technology Pioneers 2018, concedido recentemente pelo Fórum Econômico Mundial. Desta forma, ganhando reconhecimento e proporções internacionais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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