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BlackRock planeja lançar ETF baseado em empresas de blockchain e criptomoedas

A BlackRock, uma das principais empresas de gestão de ativos do mundo, submeteu à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, o pedido para lançamento de um fundo negociado em bolsa (ETF) focado na tecnologia blockchain e criptomoedas.

A ideia é que o instrumento financeiro “iShares Blockchain and Tech ETF” acompanhe o índice FactSet Global Blockchain Technologies da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

A notícia vem logo após o crash das criptomoedas, que levou o preço do Bitcoin para perto de US$ 33.000.

ETF de empresas de cripto

De acordo com os documentos, o ETF vai incluir empresas de mineração, infraestrutura e negociação de criptoativos. Além disso, contará com ações de empresas de blockchain e fabricantes de chips.

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Segundo a BlackRock, a empresa planeja investir até 80% dos ativos do instrumento financeiro em ações incluídas no índice NYSE FactSet Global Blockchain Technologies. E os fundos restantes seriam alocados para futuros, opções e contratos de swap baseados em ações.

A BlackRock destacou claramente que não investirá direta ou indiretamente em criptomoedas, ou através de derivativos de criptoativos. 

“O NYSE FactSet Global Blockchain Technologies Index é um índice de ações ponderado por valor de mercado ajustado por flutuação que mede o desempenho de títulos de ações emitidos por empresas americanas e não americanas que estão envolvidas no desenvolvimento, inovação e utilização de blockchain e criptomoeda”. 

Conforme apontam os registros, o produto será semelhante às ações de um fundo mútuo de índice. Ou seja, cada ação do instrumento financeiro representa uma participação em uma carteira subjacente de títulos e outros instrumentos destinados a rastrear um índice de mercado.

A BlackRock tem um total de US$ 10 trilhões em ativos sob gestão, de acordo com o último relatório compartilhado pela empresa.

O chefe dos negócios de ETF da BlackRock, Salim Ramji, disse à Bloomberg em dezembro que um fundo de blockchain estava à caminho.

O executivo também afirmou que a empresa manteria seus fundos de criptomoedas com altos padrões de liquidez e transparência.

“À medida que o ambiente regulatório se torna mais claro e à medida que a dinâmica de liquidez subjacente desse mercado se torna mais satisfatória para nós, algumas dessas dinâmicas funcionarão a nosso favor”, acrescentou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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