Economia

BlackRock e Bitwise atualizam registros de ETFs de Bitcoin à vista

As gestoras de ativos BlackRock e Bitwise, que estão na corrida para lançar o primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin (BTC) à vista da história dos Estados Unidos, atualizaram os seus registros enviados à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

Tanto a BlackRock quanto a Bitwise efetuaram alterações nos formulários de registro S-1 na última segunda-feira (4). O analista de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas, afirmou que outras empresas que concorrem para lançar ETFs também devem realizar alterações em seus registros na próxima semana. Essas mudanças devem ocorrer seguindo questões abordadas em discussões recentes entre a SEC e os requerentes de ETF.

De acordo com Balchunas e com os demais analistas da Bloomberg, há 90% de chance de a SEC aprovar um ou mais ETFs de Bitcoin à vista até o dia 10 de janeiro de 2024. Até hoje, o regulador dos EUA não aprovou nenhum ETF de BTC à vista, apenas de futuros. A SEC alega, por exemplo, preocupações com manipulação de mercado, fraude e proteção ao investidor,

“A grande questão que todos estão comentando é se a SEC permitirá criações em espécie. Há rumores de que apenas criações em dinheiro serão permitidas no primeiro grupo. Muitos emissores [estão] prontos para ambos”, disse Balchunas.

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As criações em dinheiro permitem o uso de dinheiro nas transações, enquanto as criações em espécie permitem transações com Bitcoin pelos participantes do ETF. Para Balchunas, as regulamentações atuais podem dificultar as transações com Bitcoin.

SEC debate lançamento de ETFs de Bitcoin à vista

Conforme mencionado, a SEC se reuniu com empresas que apresentaram pedidos de ETFs recentemente. Além disso, o regulador emitiu uma nota na semana passada informando que está aberta a receber novos comentários do público sobre se deve aprovar ou não um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista. No caso, a SEC quer saber especificamente sobre o pedido de ETF da gestora Franklin Templeton.

O regulador quer saber a opinião do público sobre preocupações com manipulação e fraude, bem como sobre a relação do fundo com a Coinbase, que será a custodiante se o ETF obtiver aprovação do regulador.

A SEC também pretende solicitar feedback do público sobre a solicitação da gestora brasileira Hashdex para seu ETF. Na verdade, o pedido da gestora é para converter seu fundo negociado em bolsa listado na Bolsa de Valores de Nova York em um produto à vista. Os interessados em fornecer comentários devem enviá-los em 21 dias, com um período de contestação de duas semanas após esse prazo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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