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Bitfinex já teria arrecadado US$1 bilhão com venda de novo token

A Bitfinex, uma das principais exchanges de criptomoedas do mundo e corresponsável pela Tether (USDT), declarou, por meio de seu CTO Paolo Adoino, que já teria arrecadado US$1 bilhão em novos investimentos para conter a “sangria” em torno do lastro de sua stablecoin e as manobras que a empresa teria feito usando, sem aviso, recursos de usuários para cobrir o “rombo” na Tether. O novo investimento faz parte da venda privada dos tokens LEO através de uma oferta inicial de exchange (IEO, na sigla em inglês).

“Empresas privadas, gigantes da nossa indústria e de fora dela, fizeram investimentos de cerca de 1 milhão cada”, escreveu Ardoino, sem revelar a identidade das empresas envolvidas.

A empresa também anunciou uma integração com a Blockstream para conectar a exchange com a Liquid Network, uma rede de liquidação de ativos digitais, resultando em transações mais rápidas para seus traders.

“Essa parceria reduz a carga de integração para uma exchange como a nossa e os traders podem gerenciar todos os seus ativos a partir de um único aplicativo de carteira. Estamos empolgados por integrar com a Liquid Network e ansiosos para vê-la se desenvolver”, declarou Ardoino.

Apesar dos problemas com a Tether e de ter perdido, para outras exchanges, o posto de maior plataforma de criptomoedas em volume de negociação, a Bitfinex teria aferido um lucro em 2018 acima de US$404 milhões, pagando cerca de US$261 milhões aos seus acionistas (menos de 100 pessoas), segundo Zhao Dong, um conhecido investidor da empresa. Em 2017, o lucro líquido da Bitfinex foi de US$326 milhões.
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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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