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Bitcoins do homem que hackeou Sérgio Moro não são encontrados pela justiça

Em 2019, hackers vazaram conversas do ex-Ministro da Justiça Sérgio Moro sobre a Operação Lava-Jato.

Suspeitou-se, conforme relatado pelo CriptoFácil, que os hackers tivessem recebido valores em Bitcoin para realizar o vazamento.

No processo sobre o ocorrido, constatou-se que um dos hackers realmente tem BTC. Contudo, ele se nega a informar suas carteiras e palavras-passe, razão pela qual a justiça não consegue encontrar os BTC.

Hacker não informa sobre seus Bitcoins

Gustavo Henrique Elias Santos foi um dos suspeitos presos pela Operação Spoofing.

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À época da sua prisão, foram encontrados R$ 100 mil em seu apartamento. O advogado de Santos justificou que o mesmo atuava como trader, por isso a quantia.

Ele confirmou em seu depoimento que, de fato, possui Bitcoins. Entretanto, negou-se a informar o valor que possui, bem como os endereços e as senhas de suas carteiras.

De acordo com um trecho do processo, que corre no Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“GUSTAVO HENRIQUE ELIAS SANTOS confirmou em depoimento possuir várias carteiras de Bitcoin, cujo valor se negou a declarar, tampouco esclareceu onde estão armazenadas as senhas e chaves de acesso das contas de suas criptomoedas, que podem estar em seus smartphones que estão sendo submetidos a exame pelo INC.”

Para Santos, a atitude teve um efeito duplo. Por um lado, ainda que seja preso, uma poupança em Bitcoin lhe aguarda quando deixar a cadeia.

Por outro lado, a mesma negativa fez com que sua prisão preventiva não fosse substituída por outra medida.

Segundo a decisão judicial, o uso de Bitcoins “dificulta rastrear as movimentações”, o que agrava a “periculosidade” dos investigados na Operação Spoofing.

Possivelmente patrocinados

As investigações descobriram movimentações nas contas dos suspeitos.

O juiz responsável pelo caso afirmou que os hackers possuem “patrocinadores”. Ao todo, Santos e sua companheira movimentaram R$ 627 mil.

Tendo em vista a movimentação atípica de altos valores, acredita-se que alguém pagou pelo vazamento das informações.

Contudo, o processo segue em andamento.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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