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O preço do Bitcoin (BTC) voltou ao patamar dos US$ 35.000 na última quinta-feira (1º) e manteve-se acima deste nível hoje. No momento da redação desta matéria, a maior criptomoeda do mercado está custando US$ 35.395 em sua cotação em dólar, com uma valorização diária de cerca de 3%. Na cotação em reais, o BTC está custando R$ 175,433, com alta diária de 1,2%.
Puxado pelo Bitcoin, o mercado de criptomoedas amanheceu praticamente todo “no azul”, com valorizações diárias de até dois dígitos. O Ethereum (ETH), por exemplo, saltou 2,4% e está custando US$ 1.841, no momento da redação desta matéria. Ou seja, cerca de R$ 9.116.
O destaque do dia, mais uma vez é Solana (SOL) que segue em tendência de alta e acumula uma alta diária de 13,5%. Em termos de valorização diária, SOL só fica atrás de AAVE (17,4%), Decentraland (14,4%) e Uniswap (13,6%). No momento da redação, Solana está custando US$ 44,31. A sétima maior criptomoeda em valor de mercado já valorizou 85% nas últimas 2 semanas.
Com variações de preços mais discretas, todo o Top 10 está em alta nesta quinta: BNB (3,5%), XRP (2,4%), STETH (2,5%), Cardano (7,9%) e Dogecoin (4,2%).
No lado das “perdedoras” do Top 100, que são poucas, estão (com exceção das stablecoins): Rollbit Coin (-4,0%), LEO (-1,6%), RUNE (-1,4%), XRD (-0,1%) e CHEEL (-0,1%).
Em meio às valorizações, o valor de mercado de todas as criptomoedas subiu 3,2% nas últimas 24 horas e está em US$ 1,358 trilhão, de acordo com dados do CoinGecko. O volume de cripto negociado nas últimas 24 horas foi de US$ 86,9 bilhões. Enquanto isso, a dominância do Bitcoin está em 50,9% e a do Ethereum em 16,3%.
O mercado de criptomoedas está em ligeira alta desde que o “hype” em torno de um ETF de Bitcoin spot (fundo negociado em bolsa de BTC) começou. A alta se acentuou quando a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, apresentou à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) um pedido para lançar seu próprio ETF. Contudo, a SEC ainda não analisou os cerca de 10 pedidos de ETF de Bitcoin à vista.
Mas, ao que tudo indica, a alta desta quinta-feira (2) não tem a ver diretamente com os ETFs e sim com o Federal Reserve dos EUA, o banco central do país. Isso porque na última quarta, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) decidiu, de forma unânime, manter os juros dos Estados Unidos na faixa entre 5,25% e 5,5% ao ano, como o mercado esperava.
Mas o mais importante mesmo foi o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed. Ele teceu comentários sobre a visão da autoridade monetária a respeito do atual cenário da economia americana. Powell adotou um tom cauteloso, mas não descartou a possibilidade de um novo aumento de juros. Para especialistas, o discurso foi “mais do mesmo”.
“Ainda não estamos confiantes de que atingimos uma política monetária suficientemente restritiva”, disse o presidente do Fed em seu discurso.
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