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Pelo segundo dia consecutivo, o preço do Bitcoin (BTC) abriu em alta e voltou a se aproximar dos US$ 31 mil. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda abriu com valorização de 1,1% e cotada a US$ 30.657. No Brasil, o preço do BTC chegou a R$ 148.900, alta de 2% nas últimas 24 horas.
Só que desta vez, a alta do BTC se refletiu no restante do Top 10 e causou valorizações na maioria das criptomoedas. Nesse sentido, o Ether (ETH) teve ganhos de 0,5% e abriu o dia valendo US$ 1.871 (R$ 9.079). A BNB também subiu 0,5%, bem como a Cardano (ADA).
Quem se destacou, no entanto, foi a Solana (SOL), que disparou mais de 12% e voltou ao Top 10, substituindo a Tron (TRX), que registrou alta de 0,5%. De fato, a Solana registrou a maior valorização de todo o Top 100, seguida dos ganhos da SNX (9,4%) e da STX (5,1%).
Somente a XRP e a Dogecoin (DOGE) abriram o dia em perdas, com desvalorizações de 1% e 1,1%, respectivamente.
O valor de mercado das criptomoedas teve alta de 0,7% e chegou a US$ 1,22 trilhão (R$ 5,92 trilhões), com um volume total de US$ 40 bilhões (R$ 193,7 bilhões). A dominância do BTC ficou em 48,7% e a do ETH caiu para 18,4%, totalizando 67,1% do total.
Com mais uma alta, o Bitcoin volta a se aproximar dos US$ 31 mil e muitos analistas já projetam uma nova alta até a resistência dos US$ 35 mil. Ou seja, um espaço para ganhos adicionais superiores a 10%. Para Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, uma análise da oferta total de BTC que está no lucro confirma essa suposição.
De acordo com informações da Glassnode, cerca de 78% da oferta total de BTC está em endereços lucrativos – o que se explica pela forte valorização da criptomoeda. Só que este indicador ainda está muito distante da média histórica que costuma registrar durante os momentos de pico do BTC.
“A oferta total do Bitcoin no lucro está em 78%. Geralmente vemos topos do mercado acima de 90%, como foi em 2019,2021 e 2022. Ainda temos espaço para subir no segundo semestre”, destacou Pereira.
Os futuros e liquidações no mercado de criptomoedas tiveram desempenhos mistos nesta quinta-feira (29). De acordo com o Coinglass, os futuros abriram em queda de 2,2% e atingiram um volume total de US$ 76,1 bilhões. A Binance se manteve na liderança com um volume total de US$ 16 bilhões e a OKX atingiu US$ 5,38 bilhões.
Já as liquidações dispararam 22,6% motivadas pela alta do BTC, que liquidou quase US$ 28 milhões. No total, as liquidações alcançaram um volume de US$ 104,3 milhões: US$ 71,2 milhões de posições compradas (long) e US$ 33,15 milhões de posições vendidas (short).
No total, as perdas atingiram 36.214 traders e a maior delas ocorreu na Bybit envolvendo o par BTC/USDT, que resultou numa perda de US$ 1,39 milhões.
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