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Bitcoin romperá os R$ 70 mil em breve, acreditam especialistas

O Bitcoin está acima dos US$ 11.400 no momento da escrita desta matéria. Antes da queda de 3,6%, o criptoativo estava em uma forte onda de valorização.

A desvalorização do Real perante o dólar está impulsionando ainda mais cotação do BTC no Brasil.

Desta forma, especialistas acreditam que o Bitcoin romperá sua alta histórica (ATH) em Reais ainda em 2020.

Traders estão confiantes no Bitcoin

A alta histórica do BTC, em Reais, beira os R$ 70 mil. Mais precisamente, a marca de R$ 69.738,67 foi atingida em 2017.

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Apesar de, no momento desta escrita, o Bitcoin estar cotado a R$ 62.200,00, o criptoativo se manteve na zona dos R$ 65.000 por um bom tempo.

Desta forma, o CriptoFácil conversou com especialistas do mercado brasileiro de criptoativos para medir as expectativas acerca da alta histórica.

Wellington Silva, trader e analista responsável pela iniciativa WS Trader, opinou sobre o rompimento da ATH ainda em 2020:

“Acredito que romperá, sim. Nós temos o Bitcoin, em dólar, em uma forte tendência de alta, além de fatores macroeconômicos mundiais como o mundo inteiro imprimindo e inflacionando moedas fiduciárias. Temos ainda o Real desvalorizando em relação ao dólar. Então o Bitcoin bate sua alta histórica em Reais nos R$ 70 mil ainda este ano, com muita folga.”

Quem também falou com o CriptoFácil foi Felipe Escudero, trader e apresentador do canal BitNada.

Escudero também acredita no rompimento da alta histórica em 2020, mais precisamente, nos próximos dias:

“Em Reais, estamos muito próximos do topo histórico. E isso [rompimento da ATH] deve acontecer nas próximas semanas. Nesta semana, o Bitcoin superou os R$ 65 mil, com mais uma desvalorização do Real perante o dólar. Se o Bitcoin fizer uma forcinha dali, e o Real fizer uma forcinha daqui, a gente supera essa ATH em Reais nos próximos dias.”

Restante do mercado também confia no Bitcoin

Daniel Coquieri é COO da BitcoinTrade. Falando ao CriptoFácil sobre o rompimento da ATH, Coquieri respondeu:

“A minha expectativa de preço para o Bitcoin neste ano é de US$ 15 mil e com certeza, vai bater e ultrapassar bem o valor máximo em Reais.

Vale destacar a importância do investidor de enxergar o Bitcoin também como uma proteção à desvalorização do Real frente ao dólar. O Bitcoin vai bater a máxima em Reais não porque o Bitcoin valorizou tanto, mas sim porque o dólar valorizou muito frente ao Real nos últimos meses. E isso, obviamente, teve um impacto muito grande no preço do Bitcoin no Brasil.

A máxima do Bitcoin é US$ 20 mil, ainda estamos um pouco longe, em torno de U$11.500. Mas, no Brasil, a alta foi R$ 70 mil e já estamos bem próximos, bateu quase R$ 67 mil ontem.”

Quem também está confiante no rompimento da ATH em Reais é Fabricio Tota, diretor do Mercado Bitcoin.

Tota compartilhou com o CriptoFácil que o rompimento ocorre antes do fim do terceiro trimestre:

“O cenário está dado: juros incrivelmente baixos, estímulos fiscais e monetários por todo o globo. Grandes investidores, cada vez mais, começam a considerar o Bitcoin como uma proteção contra a inflação inevitável. Some-se a isso os desafios que o Brasil tem a frente, que tornam a nossa moeda frágil perante o dolár e pronto: os R$ 70.000 estão logo ali. Acredito que antes do final de setembro teremos um novo ATH em Reais.”

Halving começa a impactar

Por fim, o CEO da FastBlock também respondeu, previu o rompimento de todas as ATH:

“No mês de agosto, os volumes das principais exchanges aumentaram em média 20%, devido ao bull run iniciado após notícias favoráveis para o Bitcoin – como a declaração do PayPal sinalizando a implementação de BTC como opção de pagamento na sua plataforma. Além disso, há o impacto da escassez criada pelo último halving, que começou a impactar o preço e criou suporte perto dos R$ 62 mil. Acredito que esses fatores são os ingredientes necessários para o Bitcoin atingir suas máximas históricas em meados de novembro.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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