O gigante financeiro americano JPMorgan disse que o Bitcoin tem potencial para triplicar seu preço.
Além disso, o banco destacou que o criptoativo desafia o status do ouro como moeda alternativa.
Assim, para o JPMorgan, embora o Bitcoin ainda seja um ativo relativamente pequeno — com uma capitalização de mercado de US$ 242 bilhões contra US$ 2,6 trilhões do ouro — a criptomoeda ainda pode competir com o metal.
Nesse sentido, a criptomoeda pode se tornar a “moeda alternativa preferida” dos investidores. Foi o que afirmou o banco em um relatório do Business Insider.
O banco observou que, mesmo uma ligeira diminuição na diferença com o ouro pode impactar significativamente o Bitcoin:
“Mesmo uma modesta eliminação do ouro como moeda ‘alternativa’ a longo prazo implicaria em dobrar ou triplicar o preço do BTC.”
De acordo com JPMorgan, a principal força motriz na ascensão do BTC é a mudança na demografia. Isso porque as gerações mais jovens estão escolhendo Bitcoin em vez de ouro:
“O potencial de alta de longo prazo para o Bitcoin é considerável, pois ele compete mais intensamente com o ouro como moeda ‘alternativa’. Acreditamos nisso visto que a geração do milênio se tornaria com o tempo o componente mais importante do universo dos investidores.”
Por outro lado, o banco acredita que o Bitcoin tem um recurso adicional que pode aumentar seu valor no futuro.
“As criptomoedas obtêm valor não apenas porque servem como depósitos de riqueza, mas também devido à sua utilidade como meio de pagamento. Quanto mais os agentes econômicos aceitarem criptomoedas como meio de pagamento no futuro, maior será sua utilidade e valor”, declarou
A atual postura do JPMorgan em relação ao Bitcoin parece uma virada de 180 graus em relação à posição anterior.
Em 2017, o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, chamou o Bitcoin de “fraude”. Ele também disse que ele era “veneno de rato ao quadrado”.
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