“Bitcoin não tem fundamento”, afirma professor da FGV

O Valor Investe publicou nesta quinta-feira, 21 de maio, uma matéria sobre os riscos de minicontratos.

Especialistas falaram sobre o assunto, dentre eles William Eid, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Eid conta que, quando “um garoto” disse que investiria em BTC porque estudou, o professor afirmou que “não dá para estudar o Bitcoin, porque não tem fundamento”.

Não é possível prever o preço do Bitcoin

A matéria explica sobre minicontratos, que são contratos futuros operados com alavancagem na bolsa. Só em 2019, a negociação destes ativos cresceu 75,5%, e 46% só em abril.

Então, a matéria passa a explicar os riscos de alavancagem. Por meio de falas de William Eid e Alexandre Espírito Santo, economista da Órama, é aconselhado que investidores se aprofundem o máximo possível nos produtos onde desejam alocar fundos.

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Espírito Santo aconselha o uso de stop loss, afirmando:

“No caso dos minicontratos, a estratégia para traçar o valor máximo que se pode perder nessas operações é fundamental.”

Logo após, Eid também ressaltou a importância de estudar o mercado, usando Bitcoin e petróleo como exemplos.

Após afirmar que “não se pode investir porque o cunhado falou ou porque leu em um lugar”, reforçando a ideia de estudo e aprofundamento sobre o produto, o professor da FGV compara:

“Esses dias um garoto me disse que vai investir em Bitcoin porque estudou. E eu disse pra ele que não dá pra estudar, porque não tem fundamento. O petróleo, se você estuda muito a fundo, consegue olhar pra frente e fazer alguma previsão. Se vou me meter em minicontratos, preciso entender o mercado que estou entrando, entender os fundamentos.”

Entretanto, apesar dos fundamentos do Bitcoin serem diferentes, não significa que eles não existam.

Fundamentos do Bitcoin

Charles Hayter, fundador e CEO do CryptoCompare, disse uma vez que traders desenvolveram “um conjunto totalmente novo de métricas” para avaliar os fundamentos do Bitcoin.

Diferentes analistas, inclusive, admitem que os fundamentos do Bitcoin são “mais complexos”. Porém, isso não significa inexistência.

Dentre as diversas métricas, o autor Lucien Lecarme listou alguns que são consenso entre os analistas. A lista contém oito fundamentos, sendo eles: oferta e demanda; escassez; reserva de valor; hashrate; interesse institucional; adoção pelo mainstream; halving; e razão stock to flow.

Por fim, é importante ressaltar que estes são apenas os que são consenso. Existem analistas que utilizam outros fundamentos em suas análises, embora de forma menos recorrente.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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