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Bitcoin morreu mais de 90 vezes ao longo de 2018

A morte do Bitcoin foi decretada mais de 90 vezes ao longo de 2018 de acordo com dados do portal 99 Bitcoins, no entanto, mesmo com o preço do BTC derretendo ao longo de todo o ano, o numero é menor do que o de 2017, quando mais de 125 previsões estimaram que o criptoativo estava morto até atingir sua marca histórica, sendo cotado perto dos US$ 20 mil.

Apesar da ânsia de alguns especialistas em enterrar o Bitcoin o interesse pela criptomoeda vem crescendo e, neste ano, as buscas no Google pelo termo superaram as pesquisas relacionadas ao presidente da nação mais rica e poderosa do mundo, Donald Trump. Além disso, 2018, viu o interesse aumentar também entre grandes players institucionais, como por exemplo, Nasdaq e a Bolsa de Valores de Nova York, as duas maiores bolsas de valores do mundo, anunciarem o desenvolvimento de produtos para o mercado.

Um ano atrás, o bitcoin e os criptoativos eram tópicos marginais no noticiário financeiro que via a industria cripto/blockchain apenas como curiosidade. Hoje, as principais publicações globais, como Bloomberg, CNBC, Forbes, entre tantos outros, cobrem diariamente as flutuações dos preços do Bitcoin e dos principais criptoativos e a emergente indústria blockchain.

Até mesmo pessoas que fizeram fortuna com criptomoedas declararam a morte do Bitcoin como é o caso de Erik Finman que ficou milionário com Ethereum e recentemente se juntou aos coveiros do BTC, declarando sua falência, assim como Peter Mallouk, CEO da Creative Planning, uma empresa de investimentos que faz a gestão de cerca de US$32 milhões em ativos tradicionais e disse que é um “dead man walking” (homem morto andando) e, portanto, seu valor é zero.

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No entanto, apesar de todas as notas de falecimento, o Bitcoin continua vivo e, como revelou Luke Dashjr, desenvolvedor do Bitcoin Core, seu futuro esta sendo construído focado na escalabilidade e na privacidade.  De acordo com o engenheiro de computação, o roadmap do Bitcoin passa pelo aperfeiçoamento de algumas implementações que já estão disponíveis, como o SegWit, a Lightning Network (LN), Sidechains e também por outras “promessas” como o Simplicity, da Blockstream, que pretende trazer contratos inteligentes mais robustos para a blockchain do Bitcoin e que, segundo a empresa, é impossível com os desenvolvimentos atuais, sejam eles no próprio código do BTC ou em soluções como RSK ou Counterparty.

Para Dashjr, o Segwit v1 precisa de uma revisão de seu script de linguagem e a LN necessita avançar em seu objetivo de viabilizar transações instantâneas diminuindo o tamanho e o fluxo de transações na blockchain principal (on-chain). Também estão no roadmap, soluções para reduzir os tamanhos das transações e seu tempo de verificação, bem como as propostas de aumentar a privacidade no Bitcoin (possivelmente como a ZCash faz com zk-SNARKS).

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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