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Bitcoin esta morto? A cada dia, 6 novos ATMs focados em criptoativos foram instalados em 2018

Com a baixa nos preços do Bitcoin não faltaram detratores a proclamar a morte do BTC, tanto que, como mostrou o Criptomoedas Fácil, mais de 90 obituários foram escritos ao longo de 2018 declarando o falecimento da criptomoeda, no entanto, de acordo com estatísticas do Bitcoin ATM Radar, por dia, 06 novos caixas eletrônicos dedicados exclusivamente a criptomoedas são instalados em todo o mundo e, graças a essa impressionante marca, hoje são mais de 4 mil ATM´s espalhados pelo mundo.

O crescimento de ATM´s de Bitcoin em 2018 é o maior da história e, desde 2014, quando os primeiros ATM´s começaram a surgir, a instalação de equipamentos do tipo tem apresentado crescimento exponencial. Os dados também mostram uma centralização radical na distribuição dos equipamentos, sendo que 71% dos equipamentos estão concentrados na América do Norte, mercado dominado por EUA que abriga 55,8% de todos os ATM´s de Bitcoin do mundo, seguido pelo Canadá, com pouco mais de 14%., em terceiro lugar, e liderando o ranking no continente europeu está a Áustria que possui 6,4% de caixas eletrônicos para criptomoedas.

No Brasil embora existam apenas 2 equipamentos do tipo o país tem sido considerado um dos mais avançados no desenvolvimento de soluções de pagamento envolvendo criptomoedas. Dispositivos como a pulseira AtarBand e equipamentos de PoS (a famosa maquininha de cartão) desenvolvidos por fintechs nacionais tem despertado interesse de investidores e grandes corporações internacionais.

Interessante notar que nos ATMs o ranking do CoinMarketCap não é seguido e, enquanto Bitcoin lidera e está disponível em quase todos os equipamentos, a segunda criptomoeda mais aceita é o Litecoin (LTC), 2421 máquinas, seguido por Ethereum (ETH). Dash (DASH), Zcash (ZCH), Dogecoin (DOGE) e Monero (XMR). Olhando para o gráfico, a grande maioria dos caixas eletrônicos foram instalados nos primeiros meses do ano, quando os preços do Bitcoin ainda estavam relativamente altos após o monumental aumento de preços em dezembro de 2017.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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