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Paul Tudor Jones disse acreditar que a economia dos Estados Unidos está à beira de uma recessão. E ele acredita que todo o mercado de criptomoedas será prejudicado, pois o valor dos criptoativos deve cair ainda mais.
Apesar de um amplo mercado em baixa que pode durar ainda mais um ano, ele disse que uma alta virá. De acordo com Jones, tanto o Bitcoin (BTC) quanto o Ethereum (ETH) podem subir em um mundo pós-recessão.
Jones compartilhou seus pensamentos sobre o estado atual da economia global durante uma entrevista. Na ocasião, ele disse que os EUA estavam caminhando para uma recessão – isso se já não estivessem nela.
“Eu acho que provavelmente nós estamos nos preparando para passar pela cartilha da recessão. Eu acredito que a década de 2020 será marcada por dívidas, déficits fiscais e políticas que mostram as mazelas dos governos”, apontou.
Além disso, Jones acredita que os bancos centrais se engajaram em “experimentos em massa” desde a crise financeira global. Segundo ele, os pacotes de alívio na pandemia eram produtos de experimentação monetária e fiscal.
Refletindo sobre o setor de ativos digitais, Jones apontou as altas taxas de inflação como um potencial catalisador para um aumento de criptomoedas.
“Vivemos em uma época em que há muito dinheiro. Por isso, temos a inflação e as criptomoedas mostram que tudo pode ser diferente”, disse.
Jones também observou que a inflação revelou que a quantidade finita do Bitcoin é o que traz seu valor e seu potencial na economia. Quando Andrew Ross Sorkin, da CNBC, perguntou se a criptomoeda teria um valor “muito maior” do que hoje, Jones disse que sim:
“Acho que sim, mas não sei dizer quanto elas vão subir”, afirmou.
Jones não é a primeira lenda macro a sugerir que as criptomoedas poderiam, eventualmente, registrar uma recuperação. No mês passado, por exemplo, Stanley Druckenmiller compartilhou insights semelhantes aos de Jones. Ele sugeriu um possível “renascimento” das criptomoedas se o público começar a perder a confiança nos bancos centrais. Além disso, ele também previu um “pouso forçado” e recessão para a economia dos EUA em 2023.
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